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A torcida organizada Fúria Independente vai boicotar o clássico de hoje, às 16 horas, na Arena. Os paranistas estão revoltados com a decisão do Atlético de proibir – contrariando uma orientação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) – a entrada de instrumentos musicais na área destinada aos visitantes.

"Onde estão os direitos iguais? É inaceitável que eles (atleticanos) possam entrar com a bateria e nós não. Estamos indignados. Por isso, após uma decisão de diretoria, resolvemos não ir ao jogo. Iremos ver a partida pela tevê, na nossa sede", lamentou João Luiz de Carvalho, vice-presidente da facção tricolor.

"Nunca vi uma coisa dessas. O Atlético agora manda até na PM. Eles liberam, mas aceitam a decisão de veto imposta pelo clube rival. Agora, preparem-se. Vai ter volta. No ano que vem, quando ocorrer jogo na Vila, a situação vai se repetir. Já temos até o respaldo da direção do Paraná", completou, indignado.

O secretário de segurança do estado, Luiz Fernando Delazari, foi quem bateu o martelo pelo direito de reciprocidade no acesso dos instrumentos ao estádio. Contrariou até uma posição preliminar do 13.º Batalhão. No fim da tarde, porém, a cúpula rubro-negra anunciou que não iria acatar a medida – mantendo as limitações aos visitantes.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com a diretoria do Atlético durante a tarde de ontem, mas não obteve êxito. Nem mesmo a assessoria de imprensa do clube foi encontrada para justificar a decisão.

Além da restrição relativa à bateria, outras medidas para coibir conflitos foram tomadas pela PM (dessa feita abrangendo também os donos da casa). Não será permitido entrar no estádio com objetos de grande porte (vide guarda-chuva, capacete, etc.), assim como camisa de torcida organizada.

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