A torcida organizada Fúria Independente vai boicotar o clássico de hoje, às 16 horas, na Arena. Os paranistas estão revoltados com a decisão do Atlético de proibir contrariando uma orientação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) a entrada de instrumentos musicais na área destinada aos visitantes.
"Onde estão os direitos iguais? É inaceitável que eles (atleticanos) possam entrar com a bateria e nós não. Estamos indignados. Por isso, após uma decisão de diretoria, resolvemos não ir ao jogo. Iremos ver a partida pela tevê, na nossa sede", lamentou João Luiz de Carvalho, vice-presidente da facção tricolor.
"Nunca vi uma coisa dessas. O Atlético agora manda até na PM. Eles liberam, mas aceitam a decisão de veto imposta pelo clube rival. Agora, preparem-se. Vai ter volta. No ano que vem, quando ocorrer jogo na Vila, a situação vai se repetir. Já temos até o respaldo da direção do Paraná", completou, indignado.
O secretário de segurança do estado, Luiz Fernando Delazari, foi quem bateu o martelo pelo direito de reciprocidade no acesso dos instrumentos ao estádio. Contrariou até uma posição preliminar do 13.º Batalhão. No fim da tarde, porém, a cúpula rubro-negra anunciou que não iria acatar a medida mantendo as limitações aos visitantes.
A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com a diretoria do Atlético durante a tarde de ontem, mas não obteve êxito. Nem mesmo a assessoria de imprensa do clube foi encontrada para justificar a decisão.
Além da restrição relativa à bateria, outras medidas para coibir conflitos foram tomadas pela PM (dessa feita abrangendo também os donos da casa). Não será permitido entrar no estádio com objetos de grande porte (vide guarda-chuva, capacete, etc.), assim como camisa de torcida organizada.
Centrão não quer Bolsonaro, mas terá que negociar com ex-presidente por apoio em 2026
“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro ao descartar Tarcísio para presidente
Ucrânia aceita proposta dos EUA de 30 dias de trégua na guerra. Ajuda militar é retomada
Frei Gilson: fenômeno das redes sociais virou alvo da esquerda; ouça o podcast