O ministro de Esporte da África do Sul, Fikile Mbalula, defendeu nesta quarta-feira (3) a “legalidade” dos US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 31,7 milhões) pagos ao futebol caribenho, que a justiça americana considera como um suborno para conseguir sediar a Copa do Mundo de 2010.
“O fato de que um pagamento de US$ 10 milhões a um programa aprovado de desenvolvimento do futebol não constitui propina. Quem acusa tem que provar suas acusações”, afirmou Mbalula.
Segundo Mbalula, a quantia paga ao futebol caribenho estava destinada a associações locais e era parte do projeto sul-africano de transformar a Copa do Mundo de 2010 em um motivo de orgulho para a África e todos os africanos, incluindo a diáspora.
Mbalula afirma que o governo sul-africano está aguardando “mais detalhes” da investigação que o FBI faz contra a Fifa. Foi a corporação americana que apontou a transferência, dirigida ao secretário-geral da entidade, Jérome Valcke, para posterior encaminhamento a Concacaf.
O diretor-geral do Departamento de Esportes e Lazer, Alec Moemi, explicou que existe “diferença-chave” entre o pagamento de suborno e o apoio legítimo para um projeto de desenvolvimento, que foi a justificativa dada para o encaminhamento dos US$ 10 milhões.
O ministro dos Esportes ainda se disse surpreso com a renúncia de Joseph Blatter da presidência da Fifa, e garantiu que o dirigente “era um bom amigo da África do Sul”.
Fikile Mbalula afirmou ainda que o país tem obrigação de “defender a legalidade da Copa de 2010 e a reputação da África do Sul”.
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