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Crítica do jornal Charlie Hebdo sobre a taxa de 75% para a população mais rica da França mostra Ibrahimovic esmolando nas ruas de Paris. "Sem comer, jogar bola, um ou dois milhões, por favor!", diz Ibra na charge |
Crítica do jornal Charlie Hebdo sobre a taxa de 75% para a população mais rica da França mostra Ibrahimovic esmolando nas ruas de Paris. "Sem comer, jogar bola, um ou dois milhões, por favor!", diz Ibra na charge| Foto:
  • Na onda da boa fase do atacante Benzema na Copa, o jornal Charlie Hebdo o elegeu como o salvador da pátria.
  • Charge do Charlie Hebdo critica o confronto no Oriente Médio e o preconceito no futebol. No desenho, um soldado israelense e um hooligan do Paris Saint-Germain, cuja parte da torcida entoa cânticos anti-semitas.
  • Charge do jornal Charlie Hebdo usa o futebol para criticar a pedofilia.
  • A França costuma ser em mundiais a seleção com o maior número de jogadores nascidos em outros países e filhos de imigantes. Nessa sátira, o Charlie Hebdo mostra o então ministro da Imigração Eric Besson dizendo
  • Charge do Charlie Hebdo com o líder da extrema direita da França, Jean-Marie Le Pen.
  • Charge sobre a polêmica da escolha do Catar como sede da Copa 2022:
  • Crítica do Charlie Hebdo ao desemprego na França:
  • Charge do Charlie Hebdo cita a política de cotas na França e o polêmico envolvimento dos jogadores da seleção, como Ribéry, com prostitutas:

O ataque terrorista ao jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris, nesta quarta-feira (7), chocou o mundo. Doze pessoas (dez jornalistas da publicação e dois policiais) foram assassinados por três homens que invadiram a redação da publicação. Um quarto envolvido conduziu o carro que levou os assassinos.

O atentado é uma retaliação de fanáticos religiosos muçulmanos pelas charges e caricaturas que o Charlie Hebdo costuma fazer sobre o Islã. Em 2011 a redação já havia sido alvo de um incêndio criminoso por causa de uma charge sobre Maomé.

Além da religião e a política francesa, o futebol era uma das principais fontes para as sátiras do jornal. Nos últimos anos, o polêmico técnico Raymond Domenech, que comandou a França nas Copas de 2006 e 2010, foi um dos alvos preferidos da publicação.

Domenech tinha um critério nada convencional para selecionar jogadores: os escolhia de acordo com os respectivos mapas astrais, mais especificamente, não chamava jogadores do signo escorpião. O meia Ludovic Giuly, um dos destaques do Barcelona à época, não foi convocado para o Mundial de 2006 por esse motivo.

Na Copa de 2010, a França não passou da primeira fase e, antes da partida derradeira, que custou a queda na competição, Domenech enfrentou uma greve dos jogadores, que se negaram a treinar em protesto contra os métodos do treinador. "Obrigado!", publicou na capa o jornal com a imagem do polêmico treinador com cara de poucos amigos.

Outros dois alvos do Charlie Hebdo no meio futebolístico foram os atacantes Frank Ribéry e Zlatan Ibrahimovic.

No caso do atacante francês do Bayern de Munique, as críticas são sobre as polêmicas que o jogador costuma protagonizar, como o envolvimento com prostitutas. Já em relação ao atacante sueco do Paris Saint-Germain, o jornal fez uma charge do jogador esmolando nas ruas de Paris após o governo taxar em 75% a parcela mais rica da população do país.

O Charlie Hebdo também usou o futebol para criticar as mazelas francesas. O esporte foi pano de fundo de várias charges para falar de política, economia, imigração, racismo, xenofobia e até pedofilia.

Uma charge mostra uma fila de jogadores negros acorrentados com um senhor ao lado dizendo "Cotas? Eu recruto e eu vendo, e não há racismo nisso". Em outra, o atacante Frank Ribéry diz "Cotas no futebol: nós queremos mais putas", também em referência ao escândalo do jogador com prostitutas.

Em uma das sátiras mais polêmicas envolvendo futebol, o jornal abordou a pedofilia. A imagem mostra uma menina feliz com o pai assistindo futebol na televisão. "Viva o futebol! "Nesse período o papai não abusa de mim"

Confira as charges de futebol do Charlie Hebdo:

Futebol no Charlie Hebdo

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