Amigos, cartolas e companheiros de Djalma Santos, ídolo da Portuguesa, do Palmeiras e da seleção brasileira, citaram as principais lembranças sobre o lateral direito bicampeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962, que morreu na noite de terça-feira, aos 84 anos.
"Djalma deixou lembranças muito marcantes para mim", declarou Ademir da Guia, ídolo do Palmeiras nos anos 1960. "Era uma pessoa alegre, adorava fazer brincadeiras e era muito acolhedor. No Palmeiras, em 1961, encontrei uma pessoa que me recebeu bem, sempre dava sangue pelo time. Não é a toa que teve sucesso na carreira."
"Foi um jogador excepcional, com muita vitalidade e força. Se destacou numa época em que os laterais só marcavam. Ele avançava e ainda era um ótimo marcador", disse Tostão, ex-jogador de Cruzeiro e seleção e colunista.
"Eu o conheci, embora não tenha atuado com ele. Lamento o sofrimento dos familiares e o sofrimento que o próprio Djalma Santos enfrentou nos últimos meses, internado. Ele é um ídolo brasileiro", afirmou o ex-goleiro e técnico Emerson Leão.
"A comunidade palmeirense está mais triste pela perda de um dos maiores jogadores que vestiram o manto alviverde. Desejamos toda a força aos familiares neste momento difícil", declarou Paulo Nobre, presidente do Palmeiras.
"Um dos melhores que já vi jogar. Caráter exemplar dentro e fora de campo", disse o presidente da CBF, José Maria Marin.