Com o Atlético a apenas um empate de livrar-se do rebaixamento no Brasileiro, a eleição no clube está esquentando. Apoiadores do atual presidente, Mario Celso Petraglia, contestam a participação das chapas de oposição no pleito da primeira quinzena de dezembro.
Neste sábado (7), o comitê Contra-Ataque Atleticano pretende divulgar um comunicado que trata da inelegibilidade do advogado Henrique Gaede, da chapa Atlético de Novo, e do empresário Nadim Andraus, da Democracia Coração Atleticano. O anúncio está previsto para a Boca Maldita.
Grupo de Petraglia segue no poder? Entenda como será a eleição no Atlético
Leia a matéria completaO comitê Contra-Ataque Atleticano é liderado por Doático Santos, correligionário de Petraglia. O atual mandatário do Furacão revelou que não pretende participar das eleições, mas pode mudar de ideia. Do contrário, o médico Luiz Salim Emed deve ser o candidato de situação.
A alegação dos apoiadores do cartola é de que Henrique Gaede estaria inelegível por causa da desaprovação, feita pelo Conselho Deliberativo, das contas do Rubro-Negro no triênio 2009/2011. Gaede, candidato ao Deliberativo pela Atlético de Novo, integrou a gestão comandada pelo presidente Marcos Malucelli no período.
“É uma mentira, jogo político. O estatuto não prevê inelegibilidade em caso de desaprovação de contas. Fala em inadimplência, que é não prestar contas, o que não foi o caso. E foi criada uma armadilha para desaprovar as contas e denegrir a imagem da gestão passada”, declara Gaede.
A questão está na contabilização das luvas pagas pela Rede Globo ao Atlético pelos direitos de transmissão do Brasileiro. “O clube recebeu R$ 20 milhões como luvas e contabilizou integralmente, como recomendou, inclusive, a Globo. Mas foi feita uma manobra da gestão atual para diminuir o superávit”, afirma Gaede.
O caso de Nadim Andraus é sobre a associação do empresário. O candidato ao Conselho Administrativo pela Democracia Coração Atleticano é dono de cadeiras e um camarote que estão no nome da empresa do atleticano. E o artigo 52 do estatuto do clube diz que são inelegíveis “pessoas jurídicas associados ao clube”.
Andraus promete recorrer à Justiça caso sua participação seja contestada. “Eu sou conselheiro do clube, então posso participar politicamente. Meus advogados estão avaliando e eu tenho certeza que não terei problemas. É uma contradição”, comenta o empresário, integrante do grupo do ex-presidente José Carlos Farinhaki.
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