Antigo carrasco, Walter vira arma do Atlético para superar o Goiás

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Walter precisou de pouco mais de 90 minutos para mostrar eficiência e versatilidade com a camisa do Atlético no Brasileiro. Logo na estreia, domingo (10), triunfo por 3 a 0 sobre o Inter, o gorducho participou dos três gols: fez um, sofreu o pênalti que Felipe converteu e cruzou a bola que o zagueiro Paulão mandou contra.

O gol de Walter foi o segundo com a camisa rubro-negra em três partidas. Antes, o avante havia marcado nos 2 a 1 sobre o Tupi-MG, na eliminação na Copa do Brasil. Retrospecto que, somado às boas atuações, já transformou o jogador em ídolo.

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Uma das habilidades exibidas no confronto de domingo (10), o faro de artilheiro surpreende até mesmo Walter. “Não costumo falar quantos gols vou fazer, não tenho planos. Não sou muito de fazer gols, tento abrir espaços. Fiquei quase um ano sem marcar [no Fluminense] e minha cabeça estava ‘de boa’”, comentou o camisa 18.

Defendendo o tricolor carioca, Walter anotou somente duas vezes pelo Brasileiro de 2014. Não lembrou em nada o goleador do Goiás, que marcou 13 com a camisa esmeraldina em 2013, também pelo Nacional, e outros 16 na Série B, no ano anterior.

O Goiás, aliás, é o próximo adversário do Furacão, sábado (16), em Goiânia. E, por conhecer tão bem os caminhos do Serra Dourada, o atacante pode ajudar na luta contra o retrospecto ruim do Atlético no estádio: em 19 jogos, o Rubro-Negro perdeu dez, empatou cinco e venceu só quatro, com 36 gols sofridos e 18 marcados. Dois dos gols sofridos, por sinal, foram de Walter, em duas vitórias do Goiás: o primeiro no 3 a 2 na Série B de 2012 e o terceiro no 3 a 0 do Brasileiro de 2013.

Mas contra o time em que despontou, Walter admite não ter um bom retrospecto. “Joguei dois ou três jogo contra o Goiás e não joguei nada”. O que ele espera mudar pelo Furacão. “Um dirigente me disse que faz três ou quatro anos que [o Atlético] só toma soco lá. Já está na hora de isso mudar”, confia o novo xodó rubro-negro.