Pessimista por causa do péssimo retrospecto do clube em 2015, a torcida do Atlético temia pelo pior na estreia do clube no Brasileiro, diante do Internacional. O triunfo por 3 a 0 sobre o Colorado confundiu os atleticanos quanto ao futuro da equipe na competição.
Algumas certezas dos rubro-negros se tornaram dúvidas com a ótima atuação na Baixada. A primeira delas, a convicção de que o Furacão não dispõe de um camisa 10. Felipe, o dono do número e principal armador do Atlético, fez boa partida e cobrou com categoria o pênalti que originou o segundo gol.
Quem também bagunçou o conceito do torcedor foi Marcos Guilherme. Revelação do clube no ano passado, o baixinho vinha atuando melhor na seleção brasileira do que no Furacão. Como Felipe, jogou bem e deu passe certeiro para Walter inaugurar o placar.
ENQUETE: Quem deve assumir a vaga deixada por Marcos Guilherme?
Outra ideia construída com os resultados ruins deste ano é a de que a defesa atleticana é fraca. Os gaúchos tiveram mais posse de bola (56,1%), 11 escanteios, 16 cruzamentos, 15 finalizações e, apesar do volume de jogo, não conseguiram furar a meta de Weverton.
Por fim, o resultado convincente deu crédito ao técnico Milton Mendes, que vinha sendo contestado mesmo com apenas três partidas no comando da equipe. Ante o Colorado, o Atlético relembrou os seus melhores momentos recentes, firme na defesa e decisivo nos contra-ataques.
Resta ao Rubro-Negro, com o desenrolar da disputa, mostrar que a vitória sobre o Internacional não foi um episódio isolado. O próximo teste será frente ao Goiás, no sábado (16), às 18h30, no Serra Dourada.
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