A torcida atleticana ficou calada durante quase todo duelo da noite desta quarta-feira (6), na Arena do Grêmio. A maioria esmagadora de gaúchos, que empurraram o time desde antes de a bola rolar, engoliu o grito dos cerca de 300 representantes paranaenses. Porém, no fim do primeiro tempo, com o placar zerado e a 45 minutos de ver o clube na final da Copa do Brasil pela primeira vez, um prenúncio de comemoração saiu do isolado setor Sul do do quarto anel do moderno estádio.
Para eles, o placar era o menos importante. O que importava era colocar o Furacão a dois passos da segunda conquista em âmbito nacional. "Perder por 2 a 1 está valendo", falou o administrador Raphael Minikovski, 28, antes da partida. "Acho que vai ser 1 a 1", arriscou o engenheiro Bernardo Carvalho da Silva, 24. "Se classificarmos, vou ficar feliz até com a derrota", emendou o dentista Leônidas Munhoz Araújo Filho, 27.
Não precisou tanto. O trio de amigos que chegou a Porto Alegre no dia da partida, como outras centenas, ficou até o fim para suar frio com a pressão do Imortal. Ajudaram, certamente, a afastar de cabeça todas as bolas lançadas na área rubro-negra. Junto com a minoria vermelha e preta, vibraram como nunca com um 0 a 0.
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