A suada classificação à final da Copa do Brasil, conquistada nesta quarta-feira (6) sobre o Grêmio, faz o Atlético voltar oito anos no tempo. Assim como em 2005, quando eliminou o mexicano Chivas Guadalaraja para alcançar a decisão da Libertadores, o clube terá pela frente mais uma disputa de título fora de sua verdadeira casa.
A primeira partida do confronto com o Flamengo, marcada para o próximo dia 20 de novembro, será na Vila Capanema. O estádio paranista, que abrigou os atleticanos em 16 duelos na temporada, foi a alternativa encontrada pela diretoria para continuar a mandar jogos em Curitiba enquanto a Arena da Baixada passa por reformas para sediar quatro partidas da Copa de 2014.
Ao contrário dessa segunda experiência de desalojamento compulsório, a primeira certamente foi mais traumática para a torcida. Como a capacidade do estádio não comportava o mínimo de 40 mil espectadores pedidos pelo regulamento da Conmebol, o Furacão foi obrigado a mandar a partida mais importante de sua história, contra o São Paulo, a 700 km de distância, no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Na ocasião, o clube tentou de tudo para reverter a decisão e chegou a instalar arquibancadas tubulares para suprir a falta de espaço. O laudo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros dava garantias para a realização da primeira perna da final na Baixada. Mesmo assim, a força política do São Paulo prevaleceu e, após empate no Rio Grande do Sul, os paulistas comemoraram a taça no Morumbi.
Desta vez, a esperança atleticana é contar com a força da torcida, mesmo limitada a 18 mil espectadores no Durival Britto. Lá, o time tem 79,6% de aproveitamento em 2013, com 13 vitórias, quatro empates e uma derrota.
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