O Sportivo Luqueño vive situação parecida com a do Atlético, adversário desta quarta-feira (21), às 20 horas, na Baixada. Em situação ruim no Campeonato Paraguaio, encara a Copa Sul-Americana como prioridade e chance de redenção.
Clube de 94 anos da cidade de Luque, na região metropolitana da capital Assunção, e tricampeão nacional, o El Chanchón é apenas o 11.º colocado da primeira divisão paraguaia, pelo torneio de encerramento.
Retrospecto ruim que contrasta com a campanha na disputa internacional. O Luqueño está invicto, com quatro vitórias e dois empates, 14 gols marcados (melhor ataque) e quatro sofridos.
Até alcançar a fase de quartas de final, o Luqueño passou pelo Aurora-BOL, La Guaira-VEN e Tolima-COL. O Furacão fez um confronto a menos e superou o Joinville e o Brasília.
“Nós vimos os últimos jogos do Atlético, apesar de não ter resultados favoráveis conseguiu ter uma equipe muito forte, com jogadores interessantes, homens de ponta. Típico futebol brasileiro”, analisa Eduardo Rivera, técnico do Luqueño.
Sobre o desempenho fraco na competição local, Rivera justifica. “Temos utilizado times alternativos no Campeonato Paraguaio. Não temos um plantel muito numeroso, 16 jogadores de bom nível, temos que treinar com juvenis. E usando novatos temos tido alguns resultados ruins”.
Para o duelo com o Rubro-Negro, os paraguaios não terão o goleiro titular. Machucado, Arnaldo Giménez será substituído por Jorge Chena. A principal arma da equipe é o ataque pelos lados do campo, com os avantes Jorge Nuñez, pela direita, e Óscar Ruiz, pela esquerda.
“Vai ser um bom duelo, temos a equipe mais goleadora. Temos que ter inteligência, somos visitantes, vamos tentar surpreender o Atlético e depois ver o que fazer em casa”, comenta o técnico.
A expectativa é de que o Luqueño conte com forte apoio de seus torcedores na Arena. São esperados 20 ônibus vindos do Paraguai e cerca de mil torcedores no setor visitante. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira (28), em Luque, no Paraguai.