Paulo Baier terá a missão de comandar o meio de campo atleticano nesta noite na Vila Capanema: Furacão está invicto há 12 rodadas no Nacional| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

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Roger chega a Curitiba para reforçar o Furacão

O Atlético recebeu ontem o reforço para o ataque solicitado por Vagner Mancini, que tinha apenas Éderson, Dellatorre e Marcelo em condições de jogo. Roger, de 28 anos, desembarcou em Curitiba para realizar exames médicos e assinar contrato. O atleta estava no Sport e, depois de rescindir seu vínculo com o clube, chegou a ficar perto de acertar com a Portuguesa. Mudou de ideia por causa da investida do Rubro-Negro, que desde o ano passado tentava sua contratação. "Ele chegou hoje [ontem] e começou a fazer os exames. Pode nos ajudar muito", confirmou o treinador atleticano em entrevista à RPC TV. Técnico e jogador já trabalharam juntos em 2009, no Vitória.

Revelado pela Ponte Preta, Roger passou por dez times, entre os quais São Paulo, Palmeiras, Fluminense e Kashiwa Reysol (Japão). Em 2013, marcou sete gols pelo Sport no Estadual, mas depois de uma fratura no pé ficou sem espaço no Leão.

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Com 34 pontos conquistados no primeiro turno do Brasileiro – o melhor aproveitamento na história do clube – o Atlético inicia o returno hoje, às 19h30, contra o Fluminense, na Vila Capanema, credenciado a brigar por uma vaga na Libertadores. Com Vagner Mancini no comando, o clube passou a mirar o G4 e agora espera ser o terceiro time da história a deixar a Série B com escala direta para a América.

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De acordo com o site Infobola, hoje o Furacão tem 69% de chance de terminar a temporada entre os quatro melhores. Já o Chance de Gol aponta para 52,1% de probabilidade de classificação para o torneio continental. Somente Palmeiras, em 2004, e Grêmio, em 2006, conseguiram a façanha almejada pelos atleticanos – ambos, entretanto, com menor aproveitamento na virada de turno.

O Rubro-Negro ostenta rendimento de 59,6%, enquanto os paulistas e gaúchos obtiveram, respectivamente, 57,9% e 50,8% dos pontos disputados na primeira fase do campeonato.

Com mais 30 pontos – média de 1,5 por jogo – o sonho vermelho e preto pode virar realidade. "Bota 64 ou 65 pontos, com sorte. Digo sorte porque se algum brasileiro ganhar a Sul-Americana a quarta vaga desaparece", fala o engenheiro Tristão Garcia, do Infobola.

"O Atlético está na briga, embora ela esteja em aberto. Os times da ponta têm sido consistentes, mas o único que por enquanto dá para cravar na Libertadores é o Cruzeiro", emenda o matemático Marcelo Leme de Arruda, responsável pelo Chance de Gol, que imagina 64 pontos como o ‘número mágico’.

A campanha de 12 partidas de invencibilidade de Mancini no Furacão pelo Nacional, no entanto, pode representar outra disputa. Se for mantida no returno, o Atlético lutará pelo título.

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Até agora, o treinador venceu, em média, 2,33 pontos/jogo. "Ele chegaria a 78 pontos, mas é muito difícil manter esse ritmo. Além disso, tem de torcer para quem está na frente começar a tropeçar", diz Tristão, que atualmente coloca o Furacão com 11% de chance de ser campeão nacional.

Falar em título, por ora, é assunto proibido no CT do Caju. "Mancini não gosta de falar... Também acho que está muito cedo. Mas acredito que temos de pensar grande", confessa o zagueiro Dráusio, que pode seguir entre os titulares diante do Fluminense, já que Manoel (amigdalite) não foi confirmado. "Se não repetirmos a atuação no segundo turno, não vale nada. Precisamos manter a concentração para brigar por coisas maiores", fecha o camisa 55.

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Após dirigir o Atlético em 16 duelos, Mancini diz acreditar que o time está próximo do ideal. "Já tem mais a minha cara. Um time que marca bem, que joga rápido, que faz a transição com muita velocidade. O time está chegando perto do que foi proposto", diz o comandante, com retrospecto de dez vitórias, cinco empates e uma derrota entre Brasileiro e Copa do Brasil.

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