O meia Netinho, que hoje defende o América-RN, teve uma ação trabalhista julgada a seu favor na 12.ª Vara do Trabalho de Curitiba na última sexta-feira (19).
O jogador reclama do Atlético, clube pelo qual atuou entre 2007 e 2010, o pagamento de percentual de direito de arena, além da diferença de férias, 13.º salário e fundo de garantia sobre direito de imagens. Ele também pede o pagamento de bichos e luvas. O clube foi condenado em primeira instância a pagar R$ 600 mil. A ação cabe recurso no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Outro processo em que o Atlético é réu é movido pelo lateral-esquerdo Márcio Azevedo, que atualmente joga no Metalist Kharkiv, da Ucrânia. Ele ganhou em segunda instância no TRT uma ação trabalhista na qual cobra valores referentes a 20% de direito de arena de campeonato disputados entre 2008 e 2010. Azevedo também cobra férias, 13.º e fundo de garantia.
Neste caso, o Atlético precisaria pagar é R$ 500 mil. O recurso do clube terá de ser feito no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Se o Rubro-Negro for condenado em ambos os casos, a indenização pode chegar R$ 1,1 milhão.
Rafael Moura
No dia 24 de junho, na 7.ª Vara do Trabalho, será a vez do julgamento do caso envolvendo Rafael Moura, hoje no Internacional. Além dos mesmos motivos de Netinho e Marcio Azevedo, o atacante cobra danos morais por ter sido colocado para treinar em separado e ser chamado de "laranja podre" por um dirigente.
Segundo o advogado Dyego Tavares, que defende os três atletas, a expectativa é mais ou menos do mesmo valor de indenização, mas "dano moral é muito subjetivo de cada juiz", argumentou.
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