Quase dois meses depois de cobrar R$ 226,1 milhões na Justiça do Atlético pelo descumprimento do acordo de financiamento para a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo – sob risco de penhora do estádio e do CT do Caju –, a Fomento Paraná agora vislumbra um acordo para resolver a situação.
As duas partes pediram a suspensão do processo por 20 di as à 4.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba. De acordo com a petição, o motivo da requisição é “em razão de uma perspectiva (não vinculante) de transação”. O pedido foi aceito pelo juiz Guilherme de Paula Rezende no dia 2 de outubro.
Segundo a assessoria de imprensa da Fomento, a suspensão do processo foi acordada pelos departamentos jurídicos para garantir uma brecha maior para um acerto.Caso não houvesse esse acordo, o clube teria 15 dias para apresentar embargo ao processo – o prazo, porém, conta a partir da citação do presidente atleticano Mario Celso Petraglia, no dia 18 de setembro.
Petraglia é suspeito de se esquivar de oficial de Justiça para não ser notificado de cobrança da Arena

“Foi feito um protocolo de petição conjunto para tentar um eventual acordo. Não estou autorizado a falar mais”, explicou o advogado atleticano, Luiz Fernando Pereira.
Entenda o caso
O processo foi movido por causa dos atrasos da CAP S/A no acordo com a Fomento. Vinculada ao Atlético, a empresa criada para gerir a reforma do estádio pagou apenas três parcelas do primeiro financiamento, de 2012, e duas prestações do segundo contrato, de 2013.
O valor total devido pelo clube é de R$ 14,2 milhões. Porém, como o contrato prevê que em caso de inadimplência o clube teria de pagar a dívida total do financiamento, o valor da causa alcançou R$ 226,1 milhões, além de juros, correção monetária, multas e custas e honorários processuais.
Antes de acionar judicialmente o Furacão, a Fomento notificou a CAP S/A extrajudicialmente em 6 de abril, mas não houve movimentação por parte do clube.
Veja o pedido de suspensão:

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