O técnico Ricardo Drubscky busca equilíbrio para o Atlético| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Em busca de um período de paz durante a parada da Copa das Confederações, o Atlético enfrenta o Vitória hoje, às 18h30, no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, no último jogo antes da pausa de 27 dias para a disputa do torneio de seleções. Graças à emocionante vitória por 4 a 3 sobre a Ponte Preta, com gol de Marcão aos 47/2.º, o técnico Ricardo Drubscky ganhou sobrevida após as especulações de que a diretoria havia perdido a paciência com o comandante rubro-negro, por causa dos tropeços nos três primeiros jogos. Vencer na Bahia é fundamental para acabar com a ameaça de demissão do treinador.

CARREGANDO :)

Surpresa na escalação em Campinas, Paulo Baier está confiante para o duelo com o Vitória. "Se entrarmos ligados e sabendo o que podemos fazer, tenho certeza que vamos vencer. Vai ser bem complicado, mas temos de ter sempre o pensamento de buscar a vitória. Não adianta ir para casa com um ponto. O propósito é sempre buscar os três pontos", afirmou à rádio oficial do clube.

Drubscky tem problemas para definir a equipe. Léo sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda durante a partida com o Cruzeiro, na segunda rodada, e segue fora. Recuperando-se de lesão, Deivid viajou para a Bahia e pode ser a principal novidade, embora ele e Elias não tenham treinado na sexta-feira, assim como Elias. Caso o volante não seja liberado, Juninho permanece no time titular.

Publicidade

Outra dúvida está na escalação de Paulo Baier. Titular contra a Ponte Preta, quando marcou um gol no primeiro tempo, o meia de 38 anos pode voltar para o banco por ser mais decisivo quando entra no decorrer das partidas, como costuma dizer o técnico. Se Drubscky decidir assim, Marcão seria o substituto e o Rubro-Negro voltaria a atuar no 4-4-2, com o camisa 19 fazendo companhia para Ederson, um dos artilheiros do Brasileirão com três gols marcados, no ataque.

Sem revelar se começa entre os titulares, Paulo Baier valoriza a força coletiva do Atlético. "Independentemente de quem joga, já temos um esquema tático definido e vem dando certo. Precisamos sempre melhorar, mas faltam alguns detalhes."

Ainda sem encontrar o equilíbrio que marcou o time que garantiu o acesso para a Série A no ano passado, o Atlético entra na quinta rodada do Brasileirão carregando um status inusitado: tem o melhor ataque e a pior defesa do Brasileirão, com nove gols marcados e outros nove sofridos. Enquanto o setor defensivo não repete as atuações de 2012 – foi a melhor defesa da Série B, ao lado do campeão Goiás, com 37 gols sofridos –, o ataque subiu muito de rendimento e o time balançou as redes em todos os jogos da competição até agora.

Publicidade