Cristóvão Borges, 56 anos, chega ao Atlético com uma missão clara: melhorar o rendimento do Furacão no Brasileiro e fazer com que a equipe finalize a competição sem passar sustos.
Nas últimas nove rodadas, precisa de nove pontos para evitar o risco de rebaixamento.
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Mas o novo treinador atleticano também precisa de ajuda. Ele inicia seu quinto trabalho em um clube – antes comandou Vasco, Bahia, Fluminense, Flamengo – e, assim como o Rubro-Negro, busca uma guinada.
Atlético iguala seu pior returno da história no Nacional
Leia a matéria completaApós surpreender à frente d o Vasco, em 2011, quando em 78 jogos obteve 60% de aproveitamento, Borges não conseguiu repetir o sucesso– com trabalhos inconsistentes.
Pelo Bahia, em 42 partidas, venceu apenas 14, com rendimento de 43%, depois, à frente do Fluminense, fez 58 jogos e venceu 28, com aproveitamento de 54%.
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Neste Brasileiro, no comando do Flamengo, em 18 duelos teve 8 triunfos e 46% dos pontos conquistados.
Depois dizer adeus às chances de chegar ao G4, com a derrota diante do São Paulo, no sábado (3), e ver o atacante Walter admitir que o time passou a pensar na luta contra o rebaixamento, a diretoria do Atlético agiu rapidamente e confirmou a contratação do técnico poucas horas após o revés no Morumbi.
Carneiro Neto
O futebol atleticano virou um grande negócio, mas com efeitos distantes de atender aos anseios e as expectativas do sofrido torcedor
Leia a matéria completaNas últimas sete rodadas, o time atleticano perdeu cinco e empatou duas. Está hoje na 11ª posição, a sete pontos da ZR e oito do G4.
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Diante do processo eleitoral na Baixada, em dezembro, é possível que o contrato de trabalho de Cristóvão seja mínimo, de apenas três meses. O clube – através do anúncio no site oficial – não trouxe detalhes do vínculo empregatício.
Cristóvão terá nove dias para treinar e tentar a recuperação do Atlético
Leia a matéria completaCom a crise entre time e torcida instaurada na Arena da Baixada, o treinador tem a vantagem de chegar ao clube já contando com o respaldo na torcida.
Como jogador, passou pelo Furacão nas décadas de 1980 e 1990 e ganhou dois estaduais pelo clube (83 e 85), fato mencionado pelo técnico como um ponto positivo ao assumir o cargo.
“Tenho uma história no clube. Minhas passagens foram com títulos. Isso fica marcado e me aproxima do clube. Então, estou muito à vontade e me sinto voltando para casa”, declarou.
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Outra situação comemorada pelo comandante foi o momento de sua contratação. Com nove dias para trabalhar, graças a parada do Brasileirão para os confrontos da seleção brasileira nas Eliminatórias, Borges terá tempo para armar a equipe e implementar alguns pontos de sua filosofia de trabalho.
“Isso será ideal. Nos meus últimos trabalhos, a assimilação foi rápida. Então tenho certeza que esse tempo nos ajudará e será importante para a adaptação dos jogadores”.
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