Rio Branco
O técnico Amauri Knevitz encara a o duelo contra Atlético hoje, em Paranaguá, como decisivo. "Temos de encará-los de igual para igual. Eles têm um time jovem, que corre muito, então isso aumenta a velocidade do jogo. Vamos ter de correr muito também", afirma Knevitz.
Após mostrar evolução nos últimos jogos e terminar o primeiro turno do Estadual na quinta colocação, o sub-23 do Atlético tenta hoje, às 16 h, contra o Rio Branco, em Paranaguá, quebrar uma marca negativa da equipe comandada por Arthur Bernardes. Em cinco partidas como visitante na temporada, o clube ainda não venceu. E desta vez o desafio, pelo menos em teoria, parece mais fácil, já que o duelo é contra o pior mandante do campeonato.
Fora de casa, o retrospecto do Rubro-Negro apresenta duas derrotas (Coritiba e Londrina) e três empates (Arapongas, Nacional e Toledo). Os resultados contrastam com o desempenho do time no Ecoestádio, onde conquistou 11 de seus 14 pontos.
O Leão da Estradinha, pelo contrário, rende mais fora de casa. No Gigante do Itiberê, os parnanguaras sofreram duas goleadas: 6 a 0 para o Londrina e 7 a 0 para o Coritiba. Além disso, não passaram de empates outras três vezes.
A juventude atleticana, no entanto, é o ponto que os donos da casa quererem aproveitar para quebrar o jejum. Para o treinador Amauri Knevitz, que assumiu o clube na 9.ª rodada, os adversários estão no mesmo nível, já que somente quatro pontos os separam na tabela de classificação.
"Com todos os problemas que temos, a diferença é pequena. O Atlético é um clube grande com campanha de time pequeno. Temos de nos aproveitar disso", garante o técnico, que explica os resultados em casa com uma palavra: insegurança. "Estamos perdendo por detalhes aqui [em Paranaguá]. O time tem torcida presente, mas não sei o que começa antes, os erros ou as reclamações. E quanto mais há reclamações, mas o time erra", explica.
Para enfatizar o "melhor momento do time no ano" na visão de Bernardes, o Atlético tem praticamente 100% de aproveitamento no campo à margem do Rio Itiberê. São cinco vitórias e apenas um empate no estádio desde sua inauguração, em 2004.
O comandante, porém, alerta contra a apatia. "Não podemos esperar o Rio Branco morto", falou, em entrevista à radio oficial do clube.