Após a dramática classificação do Atlético nos pênaltis em Bogotá, diante do Millonarios, o técnico Paulo Autuori prevê uma evolução da equipe para a sequência da disputa internacional. O Furacão venceu os colombianos por 1 a 0 na ida, na Baixada, e perdeu pelo mesmo placar na volta, na quarta-feira (8). Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Weverton.
“Logicamente que vamos ter mais tempo. Certamente o time vai desenvolver mais tranquilidade no seu jogo”, prevê Autuori. “O importante é nós termos a capacidade de superar momentos como esse. Isso nos fortalece. Isso só acontece aqui na América do Sul, com 26 dias de trabalho você ter que disputar uma final, mas certamente saímos mais fortes e fortalecidos”, prossegue.
No estádio El Campín, na capital da Colômbia, a equipe atleticana voltou a sentir a falta de ritmo de jogo, assim como havia acontecido no triunfo por 1 a 0, no embate de ida. Em Bogotá, após um primeiro tempo de bom ritmo, o Furacão caiu de rendimento na etapa final, quando tomou o gol do Millos.
Reforços para 2017 como os experientes Carlos Alberto e Grafite, por exemplo, sentiram dificuldades físicas na etapa final, especialmente tendo em vista a altitude (2.645 metros) de Bogotá.
“Na altitude, eles trabalham muito invertendo a bola de um lado para o outro. O mais importante é passar. Nenhuma presunção de chegar aqui e fazer um jogaço”, admite Autuori.
“Nós tínhamos que ser competitivos e conseguimos ser. São apenas 26 dias de trabalho. Essa equipe vai ser competitiva e nós vamos ser, não tenho nenhuma dúvida disso”, reforça.
Agora, o Furacão aguarda o vencedor entre Deportivo Capiatá, do Paraguai, e Universidad, do Peru, que jogam nesta quinta-feira (9). No confronto de ida, vitória por 3 a 1 dos peruanos fora de casa.