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O preparador físico do Atlético, Alejandro Martínez (dir.), admite a perda de intensidade do time no segundo tempo dos jogos | Antonio More/ Gazeta do Povo
O preparador físico do Atlético, Alejandro Martínez (dir.), admite a perda de intensidade do time no segundo tempo dos jogos| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Aonde jogar?

A CBF confimou o jogo do Atlético contra o Barueri, dia 1º de junho, para a Vila Capanema. Já a partida contra o Ipatinga, no dia 5, pode ser disputado em Ponta Grossa, de acordo com informação da Rádio Banda B. Vale ressaltar, porém, que o presidente rubro-negro, Mario Celso Petraglia, havia dito que todos os jogos do clube seriam disputados em Curitiba.

Petraglia volta ao Twitter para cutucar presidente do Coritiba

Marcos Xavier Vicente

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, voltou a atacar o mandatário do Co­­­ritiba, Vilson Ribeiro de Andrade. O dirigente ironizou a postura de Vilson após o bate-boca dele com um grupo de torcedores durante a derrota do Coxa para o Botafogo no Couto Pereira, domingo. Na ocasião, Vilson chamou esses torcedores de "imbecis" e desafiou quem critica o técnico Marcelo Oliveira a se candidatar na próxima eleição. "Ninguém engana todos pelo tempo todo! A máscara cai, pelo menos alertei em tempo! Coxa sinônimo de ‘imbecil’!", declarou Petraglia no Twitter.

Na semana passada, o presidente do Atlético chamou o coxa-branca de "traidor", por ter desistido de um suposto acordo para ceder o Couto Pe­­­­reira ao Atlético na disputa da Série B. Acerto negado pelo Coritiba. Respondendo a mensagem de um torcedor, Petraglia foi ainda mais enfático. "Gestão para imbecis! O que fez nos verdes até agora foi o mesmo que fez a vida, nada! Sempre teve emprego de ‘genro’!", emendou. A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Coritiba para que o presidente Vilson comentasse o assunto, mas as ligações não foram atendidas.

A campanha do Atlético em 2012 tem sido marcada pela irregularidade. De­­pois dos 45 minutos iniciais, o time de Juan Ramón Carrasco parece ter dificuldades em manter o mesmo ritmo até o fim. Tendência que vai precisar ser quebrada na noite de hoje, diante do Boa, às 21h50, no Estádio Dilzon Melo, em Varginha, caso não queira desgrudar dos líderes da Série B do Brasileiro.

O enredo dos jogos do Rubro-Negro é previsível: muita força e velocidade no primeiro tempo e sofri­­mento na etapa final. Desde o Atletiba que decidiu o Paranaense, o torcedor rubro-negro tem visto um time mais cansado e tomando sufoco. Nos últimos três jogos, o Furacão sofreu quatro dos cinco gols na metade final. Tentos que, por exemplo, selaram a eliminação nas quartas de final na Copa do Brasil diante do Palmeiras.

Esse inconveniente, porém, não é exclusividade somente das últimas partidas. Na temporada 2012, o Furacão tem enfrentado dificuldades nos 45 minutos finais das partidas. Dos 27 gols sofridos, 16 foram no segundo tempo, totalizando 60% das bolas buscadas na rede. Sem contar a eficiência do ataque, que funciona melhor na etapa inicial, totalizando 56% dos gols.

"Por uma parte da análise, pode ser [a questão física]. São muitos jogos e não temos como fazer muitas trocas de jogadores porque o plantel não é muito grande. Alguns jogadores têm demonstrado cansaço", comentou Alejandro Martínez, auxiliar de campo e preparador físico do Atlético.

Outros fatores também entram na conta, como a baixa média de idade da equipe atleticana. Os mais jovens têm sentido a intensidade do futebol profissional. "É uma equipe em construção. O Pablo tem jogado muito neste ano e jogou pouco no ano passado. O Cleberson estreou [na final] contra o Coritiba e fez poucos jogos", exemplificou Martínez.

Ao vivo

Boa x Atlético, às 21h50, no SporTV e no tempo real da Gazeta do Povo

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