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Douglas Coutinho e Crislan, dois estreantes na Série A | Albari Rosa/ Gazeta do Povo; Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Douglas Coutinho e Crislan, dois estreantes na Série A| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo; Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Território desconhecido. É assim que a Série A se apresenta, a partir deste sábado, contra o Fluminense, para a maior parte do elenco do Atlético. Serão sete meses e 38 rodadas para o clube, que subiu de divisão no ano passado apostando em uma base experiente, provar que falta de vivência na elite não é entrave para realizar uma grande campanha.

Dos 37 nomes que compõem o plantel no início do campeonato, 54% nunca calçaram chuteiras no mais alto nível do futebol nacional. Ao todo, 20 jogadores fazem parte desse grupo, entre eles seis titulares na última partida do time, contra o América-RN, pela Copa do Brasil. São eles o zagueiro Cleberson, os laterais Léo e Pedro Botelho, o meia Felipe e o atacante Ederson, além do goleiro Weverton.

Oriundos do sub-23, o avante Douglas Coutinho e o goleiro Santos, por exemplo, também não conhecem a Primeira Divisão. Já o espanhol Fran Mérida, grande reforço atleticano para 2013, vem na contramão. Tem experiência de sobra na Inglaterra, Espanha e Portugal, mesmo não deixando de ser um estreante em Brasileiros.

Se por um lado a quilometragem é baixa, por outro sobra empolgação. "Tive uma boa experiência atuando na Série B e me preparei bem para este momento. Estou pronto para estrear na Série A", falou Ederson, que estava no ABC na última temporada, ao site oficial atleticano. "Vamos brigar para chegar às primeiras posições. Sabemos das dificuldades do Brasileiro, mas também do que somos capazes e vamos lutar para isso", concordou Weverton.

Dos ‘veteranos’ do time na Série A, só o mais experiente deles, o meia Paulo Baier, tem no currículo um feito significativo. Hoje com 38 anos, o Maestro foi parte fundamental na campanha que levou o Goiás à Libertadores, em 2005. Nenhum outro jogador do atual elenco atleticano alcançou tal proeza.

Experiência, porém, não é sinônimo de resultado em campo. E o exemplo rubro-negro está dentro de casa. Em 1996, um ano após subir de divisão, a equipe que tinha Ricardo Pinto, Oséas e Paulo Rink terminou a primeira fase do Brasileiro na quarta colocação. Acabou eliminada nas quartas de final, mas ganhou o carinho eterno da torcida.

"Pelo que me lembro, a maioria do grupo era nova e estava estreando [na Séria A]", confirmou Rink, vice-artilheiro naquele ano, com 13 gols. "A experiência ajuda, mas o mais importante é a qualidade. A gente não viu o nível real desse time atual. Está todo mundo ansioso para saber onde o time está", emendou.

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