FICHA TÉCNICA: Veja como foi Atlético 0 x 2 Paraná
- "Somos o time grande e recebemos salário", provoca atleticano Zezinho
- Pivô da polêmica do "fim da rua", Giancarlo desta vez fala pouco
- "Precisava de uma atuação dessas", comemora Marcos Guilherme
- Petkovic diz que estaria satisfeito com sub-23 mesmo em caso de eliminação
- Técnico do Paraná usa qualidades do sub-23 atleticano para justificar derrota
- Veja fotos da vitória atleticana na Vila Capanema
Foi pelos pés do jogador mais novo em campo que o time sub-23 do Atlético reverteu a vantagem do Paraná e venceu na Vila Capanema por 2 a 0, com dois gols de Marcos Guilherme. O jogo deste domingo (23) mais uma vez desafiou a lógica da torcida única, com os visitantes fazendo a festa - na semana passada, apenas com atleticanos no Ecoestádio, o Tricolor havia vencido por 2 a 1.
Na soma dos dois jogos, o Furacão arrancou a classificação para as semifinais e agora pega o Londrina, que eliminou o J. Malucelli com duas vitórias. O Rubro-Negro fará o segundo jogo fora de casa. O clima no Paraná, que já estava turbulento após paralisação dos jogadores no dia anterior - não treinaram e nem se concentraram - deve esquentar ainda mais. O resultado foi construído na melhor apresentação do time comandando por Petkovic. Os garotos atleticanos conseguiram em um primeiro momento conter o ímpeto do Paraná e pouco a pouco foram criando boas jogadas no ataque, marcando um gol em cada tempo, ambos com Marcos Guilherme, de apenas 18 anos, aos 43 minutos do primeiro e aos 23 do segundo. No lado paranista, a frustração ficou ainda maior pela expectativa em cima da competição. O time de Milton Mendes foi o único do trio de ferro a priorizar o Estadual desde o começo e terminou a primeira fase como líder, o que o levou a enfrentar o oitavo colocado Atlético.
Porém, após duas vitórias seguidas sobre o adversário - 4 a 0 na última rodada da primeira fase e 2 a 1 no jogo de ida das quartas de final -, perdeu justamente o duelo mais importante. "Eles jogaram bem, nós não tivemos capacidade para segurar o empate", lamentou o experiente meia Lúcio Flávio, demonstrando que a intenção era jogar com o regulamento. Para os atleticanos, o clima era de festa e o sentimento de volta por cima. Na comemoração, não faltou provocação aos paranistas, lembrando a polêmica declaração do atacante Giancarlo após a goleada por 4 a 0 na qual balançou a rede três vezes e disse que não tinha preço marcar contra o "time do fim da rua". "Agora é comemorar, o 'time do fim da rua' está na semifinal", disse Bruno Furlan, que entrou no segundo tempo. Após o apito final, um princípio de confusão entre os jogadores ocorreu no gramado. Com a classificação do Rubro-Negro, há a possibilidade de a Federação Paranaense de Futebol (FPF) mudar as datas das semifinais, contra Londrina ou J. Malucelli. Isso porque a primeira partida estava programada para quarta-feira (26), no mesmo dia em que o time principal do Furacão entra em campo pela Libertadores, contra o Vélez, na Vila Capanema. Extraoficialmente, a FPF informou que o jogo deve ser na quinta. O jogo A partida começou truncada e nervosa, com as equipes abusando das faltas para parar o jogo e pouco se arriscando ao ataque. Tanto que a primeira conclusão a gol foi apenas aos 15 minutos, na cabeçada do atacante paranista Giancarlo, que Rodolfo defendeu. A melhor chance do Tricolor foi aos 21. Após cruzamento da esquerda, Rodolfo falhou e rebateu nos pés de Paulinho Oliveira, que chutou firme, mas a bola foi para fora. Pouco a pouco o Atlético foi se acertando ofensivamente e forçando nos pontos fracos da defesa paranista, explorando principalmente as jogadas em cima de Naylhor. Aos 37 minutos, Zezinho tentou cobrar falta colocada, mas a bola foi para fora. Pouco depois, Marcos Guilherme recebeu lançamento em velocidade e arriscou por cobertura. A bola passou perto. Aos 43, após bom lançamento de Crislan, Marcos Guilherme invadiu a área e chutou na saída do goleiro Marcos para abrir o placar. Os paranistas reclamaram bastante com a arbitragem, alegando impedimento na jogada. "Eu acho que o gol deles estava impedido, mas o árbitro não deu", reclamou na volta do intervalo o técnico Milton Mendes. As imagens, porém, mostraram que a posição do jogador atleticano era legal. O Atlético continuou mais organizado no segundo tempo, tendo na dupla Marcos Guilherme e Crislan os nomes de maior perigo. Aos 16 minutos, Marcos Guilherme fez jogada individual na esquerda, limpou a marcação e chutou cruzado com perigo. Pouco depois, aos 22 minutos, após boa tabela com o companheiro, Crislan arriscou de fora da área e a bola saiu próxima à trave. O Furacão chegou ao segundo gol aos 27, novamente com Marcos Guilherme, que recebeu no contra-ataque, se livrou do zagueiro Brinner com facilidade, entrou na área e chutou por baixo de Marcos. Sem força de reação, o Paraná tentou desorganisadamente ir ao ataque tentar o gol que levaria a disputa aos pênaltis, mas esbarrou na falta de criatividade de Lúcio Flávio, Fernando Gabriel e do atacante Giancarlo.
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