Com os maus resultados em campo, Atlético teve 500 cancelamentos de planos de sócios em março| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Março foi um mês preocupante para o Atlético. Em campo, foi relegado a disputar o Torneio da Morte – que define os rebaixados do Estadual. Fora dele, perdeu sócios. A conta ainda não está fechada, mas foram cerca de 500 cancelamentos de planos, contra 50 novas matrículas.

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Esse déficit gerou inclusive uma situação inusitada na última segunda-feira (30). De passagem no Espaço Sócio Furacão, o vice-presidente atleticano, Salim Emed, viu um torcedor pedindo o cancelamento de sua carteira de sócio. Imediatamente, chamou-o para uma sala reservada.

O dirigente pediu 30 dias de voto de confiança. Garantiu que medidas estão sendo tomadas e que irão tirar o time da atual situação. Entre as promessas estaria a contratação de cinco jogadores, três deles considerados “selecionáveis”. Deu certo.

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O primeiro nome da lista do Furacão seria o atacante Walter, que está na reserva do Fluminense. O jogador teve seu melhor momento na carreira justamente com Enderson Moreira, no Goiás, entre 2012 e 2013. Marcou 45 gols em 82 jogos.

Enquanto não reforça o elenco, o Furacão aposta em intensificar as campanhas de marketing, o que inclui melhorar os benefícios aos associados. Atualmente, o Furacão tem cerca de 20 mil torcedores pagando em dia.

Número que não se reflete nas arquibancadas. A média de público em seis jogos do Estadual foi de 7.783 pessoas. Muito pouco para quem gasta cerca de R$ 110 mil apenas para abrir seu estádio a cada duelo.