A venda de potencial construtivo – título virtual que permite a construção de imóveis com metragem acima do previsto por lei – destinada para bancar a parte do poder público na Arena da Baixada está em queda. De agosto a outubro, apenas R$ 300 mil foram repassados para a Fomento Paraná para bancar os empréstimos feitos ao Atlético.
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Leia a matéria completaRicha nega aumento de repasse para Arena da Baixada: “Já está construído”
Leia a matéria completaEm julho, por exemplo, o valor movimentado havia sido mais do que o dobro disso: R$ 617.664,45. Resultado modesto ocasionado pela retração no mercado de construção civil. Outros R$ 800 mil já arrecadados pelo poder público, porém, serão encaminhados nas próximas semanas, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura.
Assim, o saldo no fim de outubro de repasse é de R$ 20.997.000. Em julho, esse montante era de R$ 20.693.076,96.
No total, foram comercializadas 40 mil cotas de potencial construtivo para a Arena, rendendo um total de R$ 25,5 milhões. Como alguns títulos são vendidos em prestações, parte dessa receita ainda não entrou nos cofres. Restam para serem negociadas 117 mil cotas.
“A prefeitura, segundo o acordo, segundo me passaram os técnicos, deve a emissão de potencial construtivo. O governo [do estado] cumpriu com todas as suas obrigações”, garantiu o governador Beto Richa nessa quarta-feira (4) à Gazeta do Povo.
Se não ocorrer uma valorização maior, as 257 mil cotas destinadas para a Arena renderão no fim R$ 163 milhões. Número acima dos R$ 123 milhões previstos inicialmente, mas ainda longe dos R$ 230 milhões que precisariam ser bancados caso o poder público arque com dois terços do valor final da Arena da Baixada, de R$ 346 milhões.
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