O retorno do Atlético à Série A teve a mão de dois outros treinadores: Juan Ramón Carrasco e Jorginho.

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Trazido no início do ano para dar raça ao Rubro-Negro, o uruguaio de estilo ofensivo durou apenas quatro rodadas, mas ainda assim deixou uma herança importante para o acesso. Da aposta nos garotos do Estadual, sobraram Cléberson, Deivid e Marcelo, fundamentais na promoção atleticana. Seu questionado programa de poupar Paulo Baier de viagens ao menos permitiu ao maestro ter uma temporada de poucas lesões.

Jorginho, por sua vez, pode bater no peito e chamar para si uma parcela maior de responsabilidade. Durante a passagem de 39 dias e sete jogos, o treinador participou da reformulação do elenco em plena competição. Foram nove contratações em um mês. Um pacote que teve, entre outros, Maranhão, João Paulo, Derley, Henrique, Felipe, Elias e Marcão, todos peças-chave no acesso.

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Jorginho não chegou a ter a oportunidade de escalar todos juntos. Mais deixou um espólio que Ricardo Drubscky transformou em um time capaz de reconduzir o Atlético à Série A.