O Atlético evitou o tema ao máximo. Enquanto não houvesse a certeza matemática do acesso, a formação do elenco para 2013 era tema proibido na Baixada. Conta fechada, começará a ganhar forma o time que defenderá o Rubro-Negro no retorno à elite nacional, provavelmente tendo como aliada a reformada Arena em parte da campanha.

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"[Sobre] renovação e contratação temos um planejamento e já estávamos esboçando. Mas, evidentemente, estávamos esperando voltar para a Primeira Divisão. Segunda-feira começaremos a trazer novidades para vocês. Esperem, serão grandes novidades", prometeu o vice-presidente de futebol do clube, João Alfredo Costa Filho.

A primeira missão é definir a prorrogação do contrato de Paulo Baier. Há mais de um mês a renovação dele está na mão do presidente Mario Celso Petraglia. A demora está diretamente relacionada à dúvida sobre qual divisão o clube jogaria. Um dos salários mais altos do elenco, o maestro pesaria na folha salarial de uma equipe com um desconto de 25% na cota de tevê. Impedimento derrubado pelo acesso, que facilita a realização do desejo do jogador de atuar mais um ano, o último da sua carreira, no Rubro-Negro.

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"Depende do presidente agora. Se ele quiser, eu fico, senão vamos encerrar aqui. Tenho um amor muito grande pelo clube", deu a letra o ídolo atleticano após a promoção.

Se Baier é o 12.º jogador, dois titulares de fato também terão de negociar a prorrogação de seus vínculos: o lateral-direito Maranhão, emprestado pelo Santos, e o meia Henrique, cedido pela Portuguesa até 31 de dezembro, em uma negociação que envolveu Bruno Mineiro. O atacante, um dos goleadores da Série A, deve, novamente, servir como moeda de troca em transações.

Em princípio, a ideia da diretoria é segurar a dupla e não perder nenhum dos titulares com contrato mais longo. Com a base mantida, a diretoria espera buscar reforços com status de titular e montar um supertime para o próximo ano.