Às vésperas do primeiro Atletiba de 2013, a maioria da torcida atleticana queria tanto ver o time principal jogando os clássicos contra o Coritiba no Estadual como acompanhar os duelos do Atlético pela televisão. E ainda diz acreditar que o clube errou ao usar a equipe sub-23 na disputa do Paranaense. A visão de parte dos rubro-negros foi mostrada em um levantamento exclusivo encomendado pela Gazeta do Povo.
Ao Paraná Pesquisas, 72,37% dos torcedores responderam não valer a pena usar somente os garotos e correr o risco de perder os dois Atletibas do Estadual. E, com o time principal focado na preparação física e fora da competição, 66,32% afirmam que o Atlético abriu mão do título estadual.
"Vemos que [o Paranaense] não é o objetivo do clube, mesmo que isso custe ver o Coritiba ser tetracampeão. O Atlético está certo em tentar dar mais chance aos jovens, revelar atletas", diz o técnico em eletrônica Jorge Habinowski, 39 anos. Ao todo, a pesquisa entrevistou 380 atleticanos entre os dias 21 e 22 de fevereiro.
Entre a minoria que concorda com a decisão da diretoria rubro-negra em não utilizar o time principal no início da temporada está o advogado Marcel Ferreira da Costa, 33. "Fez o certo em fazer uma pré-temporada bem elaborada. Mas tinha de jogar o segundo turno com o que tem de melhor para disputar o título e para ganhar ritmo para outras competições", aponta. A opinião de Costa vai ao encontro da maioria dos entrevistados na pesquisa: 65,79% disseram que o Furacão deveria rever seu planejamento e ir a campo com força máxima, independentemente do resultado do primeiro turno.
A falta de ritmo de jogo para a sequência da temporada é a principal dificuldade apontada pelos torcedores entrevistados (32,63%). Outro problema citado por 24,74% dos questionados foi o risco de o time principal chegar às competições nacionais desencontrado taticamente.
Com apenas duas vitórias em nove partidas, 69,21 % dos torcedores disseram que a fraca campanha do Rubro-Negro é culpa da diretoria do clube, embora há quem minimize a importância do Estadual.
"O que importa é a Copa do Brasil e o Brasileirão", diz o engenheiro civil Fabiano Niclewicz Campêlo, 50. Ele lamenta, no entanto, o fato de o time não ter autorizado a transmissão dos jogos do clube pela tevê. "O Atlético erra ao não deixar os jogos serem televisionados porque a grande maioria da torcida não vai ao estádio", afirma o engenheiro que neste ano só acompanha o Furacão pelos lances dos jogos transmitidos em telejornais.
A opinião dele é a mais compartilhada entre os rubro-negros, pois 82,37% dos entrevistados consideram a decisão da diretoria atleticana de não autorizar a transmissão equivocada. "O Atlético está certo em querer valorizar sua marca e querer receber mais do contrato com a tevê. Mas não liberar os jogos prejudica o torcedor", destaca Marcel.
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