Derrotada nas eleições do clube, a chapa Atlético de Novo já tem uma primeira missão no papel de oposição no Rubro-Negro. Quer influenciar em uma mudança do plano de sócios do Furacão, esquema reformulado pelo grupo de situação antes do pleito.
Para tanto, a chapa aposta no “capital político” adquirido na disputa eleitoral mais acirrada da história recente do Atlético. A CAPGigante, de situação, triunfou no último sábado (12) com apenas 249 votos de diferença – 2.909 (52,2%) contra 2.660 (47,8%).
“Estamos estudando como será a melhor forma de fazer oposição. Se com uma associação, sob o nome Atlético de Novo. Mas temos uma responsabilidade que nos foi concedida pelos torcedores”, diz o advogado Henrique Gaede, líder do grupo.
PROPOSTAS: relembre o que oposição e situação prometeram sobre plano de sócios antes da eleição
Dia 21 de novembro, o Atlético anunciou um novo esquema de fidelização e setorização da Arena. Basicamente, extinguiu a modalidade mais cara, de R$ 250 (Plus), e ampliou a disponibilidade da associação de R$ 100 (FAN) e R$ 150 (Furacão).
O sistema apresentado pela Atlético de Novo oferecia outras opções. Eram cinco modalidades diferentes entre R$ 25 e R$ 150 mensais. Em campanha, a chapa prometeu também baixar o valor do ingresso avulso para até R$ 50.
Nosso pacote era mais inclusivo, com o objetivo de trazer o torcedor de volta para a Baixada e sem perder receitas. Esperamos ter abertura para sermos ouvidos e fazermos sugestões para a nova administração
“Nosso pacote era mais inclusivo, com o objetivo de trazer o torcedor de volta para a Baixada e sem perder receitas. Esperamos ter abertura para sermos ouvidos e fazermos sugestões para a nova administração”, diz Gaede.
O advogado pede também que seja estendido o período de carência para a mudança dos valores para sócios antigos, prevista para março de 2016. Quem paga R$ 70 passará a arcar com R$ 100 e quem desembolsa R$ 100 quitará R$ 150.
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Logo após a vitória no pleito, como candidato ao Conselho Administrativo da CAPGigante, Luiz Sallim Emed afirmou que “reunificaria” o clube: “Serei o presidente de todos os atleticanos. É o momento de chamar todos da oposição para ajudar”.
Sobre as cobranças aos vencedores, Gaede garante que não será sistemática. “Será construtiva, de orientação, como torcedores também. Não como aconteceu em 2011 [referência ao período em que Mario Celso Petraglia estava fora do Atlético]”.
Ainda se recuperando da campanha desgastante, Gaede não sabe se será candidato novamente daqui a quatro anos. Mas pede que os torcedores não deixem de ser sócios, para permanecer com direito a voto em 2019.
“Se me perguntassem se faria tudo de novo semana que vem, diria que não. Mas é cedo ainda. Quero descansar. De certo é que precisamos manter o carinho pelo Atlético, para nos mantermos unidos”, comenta o advogado.
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