Saiba a opinião dos colunistas sobre os principais fatos de Atlético e Coritiba para 2016.
Sallim e Petraglia vão conseguir reunificar o Atlético?
“Não! A oposição cresceu muito e está solidificada. O grupo perdedor, evidentemente, agora vai cobrar as promessas de campanha de quem ganhou. Claro que não vão deixar de ser sócio ou torcer para o Atlético, mas farão o papel de opositores. O Atlético saiu desta eleição politicamente dividido.”
“É possível, desde que o Petraglia dê uma certa carta branca para o Sallim. Depois de tudo que o Petraglia ouviu da oposição durante a campanha seria, inclusive, uma medida inteligente e emergencial. Os opositores sairam muito fortalecidos e deixaram os eleitos sem alternativa: é preciso ceder numa aproximação. Ficou uma coisa tipo Dilma e Aécio. Um beco sem saída.”
“Olha, pela cabeça do Sallim, é possível. O estilo dele parece ser outro, diferente do Petraglia. Sallim discursou em abrir o clube, trazer os atleticanos históricos, buscar essa aproximação. Resta saber se terá autonomia para tudo isso. Ele precisa ter plenos poderes. Veremos... Mas acho que o Sallim pode ser feliz nesta missão.”
Gilson Kleina foi uma decisão acertada do Coritiba?
“Gosto muito do Kleina e do Robson Gomes, preparador físico. São dois ótimos profissionais. Mas o Coritiba falhou na divulgação dos nomes e na apresentação deste pacote. Em primeiro lugar, deveria exaltar o Pachequinho e valorizá-lo. Não foi bem trabalhada a ideia de que ele vai se aprimorar, ganhar curso no exterior. O torcedor não captou que o Pachequinho recebeu esse carinho. Por isso, Kleina começa com muita pressão. Essa falha de comunicação, algo que ocorre sistematicamente no Coritiba, prejudicou.”
“Gilson Kleina é uma boa pessoa, mas não foi uma decisão acertada. Ouvi do Jacob Mehl, com quem o Kleina trabalhou nos anos 90 no Coritiba, que ele é um cara excepcional, porém houve um erro grave nesta transição com o Pachequinho. Sempre ficará o questionamento: por que não ficar com o Pachequinho? Difícil a situação do Kleina.”
“Sim! Não podemos esquecer que o Pachequinho empolgou em poucos jogos. Ninguém pode ter certeza absoluta que ele seria um bom treinador para um projeto a médio e longo prazo. O Coritiba poderia queimar um potencial técnico. Além disso, ele pode fazer sim uma boa parceria com o Kleina.”
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