O ex-goleiro Marcos, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, entrou na polêmica sobre um possível relaxamento forçado do Atlético no jogo de domingo, última rodada do Campeonato Brasileiro. Em seu perfil no Facebook, Marcos postou nesta quarta-feira (3) uma mensagem dirigida aos jogadores palmeirenses dizendo confiar no profissionalismo dos atletas do Furacão. Por esse motivo, pediu máxima atenção na partida.
"Muito tenho lido nesses dias sobre o Atlético Paranaense entregar o jogo. Nosso rival de domingo tem grandes jogadores, uma das melhores estruturas de futebol de base dos times brasileiros, é um clube muito organizado, formador e tem uma torcida fanática assim como a nossa", disse Marcos.
Para o ex-goleiro, tudo não passa de "conversa fiada" da imprensa, que apregoa um possível jogo fácil. "Inconscientemente isso nos relaxa e atrapalha nossa concentração. Esperem um jogo com muita dificuldade e entrem pra jogar como se fosse o último jogo da vida de vocês. Respeitem nosso adversário. Jamais um clube da grandeza do Atlético Paranaense entregaria um jogo. Se quisermos nos livrar dessa situação temos que jogar muito e não esperar facilidades", concluiu.
O texto foi publicado por volta das 13 h, curtido por quase 13 mil leitores e compartilhado por 600 pessoas duas horas depois.
O discurso de Marcos segue a mesma linha daquele adotado pelo técnico Claudinei Oliveira logo após o jogo do último final de semana contra o Goiás. "Não pode passar na cabeça de ninguém entrar no jogo sem pensar em vencer ou tentar vencer ao adversário. Não é esse jogo que rebaixa o Palmeiras, mas sim o conjunto da obra", afirmou. "Eu trabalho pro Atlético. Não para o Palmeiras, Vitória, e pra ninguém. Trabalho para o Atlético e vou fazer o melhor para o Atlético", acrescentou.
Vitória
Outra polêmica envolve o Vitória, também ameaçado de rebaixamento. O Atlético e o clube baiano seguem em litígio por causa de valores correspondentes à compra dos direitos econômicos do lateral Léo, hoje no Flamengo. O Furacão alega ter depositado o dinheiro acordado em contrato para exercer seu direito de compra, mas o time baiano preferiu negociar o atleta com o clube carioca. O dinheiro (cerca de R$ 400 mil) não foi devolvido pelo Vitória ao Atlético.
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