"Os outros atletas precisam entender que alguns têm um toque diferente, como o Paulo Baier". Com essa justificativa, o técnico do Furacão, Vagner Mancini, explicou em entrevista ao Arena Sportv, nesta segunda-feira (19), porque dá liberdade para o meia de 38 anos não se desgastar na marcação nos jogos do Atlético. O que não significa que, por conta própria, o experiente atleta também não ajude na hora de recuperar a bola.
"Em determinados momentos dos jogos ele [Baier] mais respira do que marca. Temos que tirar o máximo dele", lembrou o treinador. "Ele é bem aceito no grupo, todo mundo gosta dele e faz por ele. Mas ele vê a entrega dos outros e faz mais por conta própria", acrescentou Mancini.
Mudando de assunto, questionado o motivo de manter o atacante Ederson na reserva de Delatorre, sendo que o primeiro é o artilheiro da equipe no Brasileiro, com oito gols (dois a menos que Willian, da Ponte Preta, o artilheiro do campeonato), Mancini justificou que o jogador já era o principal goleador do Furacão quando chegou, mas que não estava em um bom momento. "Se está dando certo vamos deixar como está. O importante é ter atacantes que saibam fazer gols. Em alguns jogos os dois [Delatorre e Ederson] fizeram", argumentou. Delatorre tem dois gols na competição.
Arena
Por fim, Mancini admitiu que a Arena, interditada para a reforma visando a Copa de 2014, não está fazendo falta na atual campanha do Furacão. "Por enquanto não temos sentido muito porque estamos jogando em um estádio na nossa cidade. Está ótimo e espero que continue assim", disse.
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