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Ricardinho, técnico do Paraná, participa do último treino com bola da equipe | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Ricardinho, técnico do Paraná, participa do último treino com bola da equipe| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Ricardinho mira ousadia na ‘estreia’

Paranista disputa primeiro clássico como técnico e avisa que não mudará a postura agressiva, de "apertar o adversário"

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Atlético aposta na Vila rubro-negra

A Vila Capanema é a casa do Paraná. Mas nos últimos tempos o Atlético tem acumulado motivos de sobra para também chamar o estádio de seu.

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Polícia reforça segurança para o clássico

Gustavo Ribeiro

Considerado de alto risco por causa de problemas recentes entre torcidas organizadas, o clássico desta tarde terá cerca de 600 policiais militares destacados e outros 80 homens da Guarda Municipal para garantir a segurança dos torcedores que vão ao jogo.

Ao todo serão 11 cruzamentos próximos à Vila Capanema que estarão bloqueados a partir das 13 horas. Depois desse horário só poderão passar moradores da região e quem tiver ingresso para a partida.

A PM vai escoltar integrantes da uniformizada atleticana Os Fanáticos da Arena da Baixada até o Durival Britto. Para a parte da torcida que não é filiada à facção, a recomendação é que se encaminhe ao estádio pela Rua Engenheiros Rebouças. Já os torcedores do Paraná devem se dirigir à praça esportiva pela Rua Dario Lopes de Santos (continuação da Avenida Getúlio Vargas) para evitar confrontos.

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Apesar de estarem separados por apenas três pontos na classificação (o Paraná tem 26 e o Atlético soma 29), uma vitória hoje, última rodada do primeiro turno, é praticamente definitiva para ambos manterem vivo o sonho de retornar à elite do futebol brasileiro. A partida começa às 16 horas, na Vila Capanema.

Desde 2006, quando a competição passou a ser disputada por pontos corridos, só subiu quem atravessou a primeira metade da disputa dentro ou colado do G4, com no máximo cinco pontos de diferença. Por isso a necessidade de um triunfo, para os dois lados.

Histórico que joga a pressão sobre a dupla. Sem contar que a necessidade de estar colado aos primeiros na tabela aumentou neste ano, pois o aproveitamento do G4 está superior a todas as edições passadas. Enquanto era normal o líder virar o campeonato com cerca de 60% de aproveitamento, esse número agora é de quarto colocado.

Para o Paraná, a situação praticamente obriga um triunfo. Se vencer, na melhor das hipóteses fica a quatro pontos do grupo que consegue o acesso – mas mesmo com o triunfo, devido às combinações de resultado, corre o risco de continuar a sete. Neste cenário, um empate é quase uma derrota para o Tricolor.

"Temos essa noção de que precisamos vencer para voltar ao campeonato. É lógico que no começo você pensa em chegar no mínimo aos 30 [pontos], mas acho que chegando aos 29 estaremos muito próximo desse objetivo [de subir]", analisou o volante Zé Luís, confirmado por Ricardinho no meio de campo.

O caso do Rubro-Negro é um pouco mais cômodo. Se conseguir embalar a quarta vitória consecutiva esta tarde, no pior dos cenários, fecha o turno com quatro pontos atrás do G4. Se os resultados dos adversários colaborarem, o time de Ricardo Drubscky pode até mesmo iniciar a segunda perna separado por apenas um ponto do quarto colocado. Se perder, porém, pode ver o G4 a sete pontos.

"Até pela campanha que o Atlético fez no começo, se virarmos a dois ou três pontos do quarto colocado vai ser muito importante. Depois podemos começar o segundo turno bastante empenhados e mantendo esse ritmo para seguir conquistando as vitórias e conseguir o acesso", pontuou o meia rubro-negro Elias.

Historicamente, dos 24 times que conseguiram o acesso a partir de 2006, início dos pontos corridos, apenas sete deles fecharam a primeira metade fora do grupo de acesso.

O duelo – primeiro entre rubro-negros e paranistas desde 3/4/2011 – é também inédito na Segundona.

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