A Lanik I. S.A., empresa fornecedora do teto retrátil da Arena, enviou nesta sexta-feira (5) ao Atlético nova proposta para participar da conclusão da obra. No documento, a empresa espanhola pede ao clube mais 242.666 euros (cerca de R$ 776 mil).
Além do valor, a Lanik informa que a "tampa" do Caldeirão ficaria pronta somente em abril. De acordo com o documento, os espanhóis voltariam a trabalhar em fevereiro, desde que o Furacão realize algumas tarefas até lá. E precisariam de 10 semanas.
O período de supervisão por parte da Lanik termina nesta sexta. O último funcionário da organização em Curitiba, Santiago Cizaurre, retorna para a Espanha no período da noite.
Também nesta sexta, o Atlético divulgou a conclusão de metade das vigas que farão a sustentação da cobertura móvel do Joaquim Américo. A 6ª viga foi içada pelo guindaste na quinta-feira (4).
De acordo com o Rubro-Negro, as seis vigas suspensas até então ficarão sobre o setor da Rua Coronel Dulcídio. Serão empurradas sobre trilhos até alcançar os fundos da praça esportiva.
O Furacão anunciou ainda que inicia na segunda-feira (8) a montagem das outras seis vigas do setor da Rua Buenos Aires. O conjunto receberá as peças de policarbonato, que farão o fechamento do teto da Baixada.
O clube não informou quando deve terminar o projeto. O desejo inicial do Atlético era inaugurar o teto justamente nesta sexta-feira, com a realização do Shooto Brasil. Entretanto, o atraso fez com que o evento de MMA acabasse cancelado.
A montagem da "tampa" do Caldeirão tem sido marcada por conflitos entre o clube e a Lanik. O caso já foi parar na Justiça, por causa do preço imposto pelos espanhóis para realizar a colocação, cerca de 400 mil euros.
No dia 29 de setembro, o juiz Rogério de Assis, da 21.ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar favorável ao Atlético. Posteriormente, clube e empresa acordaram que a Lanik faria somente a supervisão, por 94 mil euros.
A polêmica mais recente ocorreu quarta-feira (3). Na reunião que pretendia aproximar as duas partes, o Rubro-Negro tentou convencer o diretor-executivo da Lanik, César França, a assinar em conjunto uma nota oficial sobre o tema.
No papel redigido pela diretoria do Furacão, três itens garantiam que todos os procedimentos de segurança estão sendo atendidos. O executivo, que tem apontado problemas na colocação do teto, não concordou em assinar.
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