Uma fissura no osso da bacia é o motivo do sumiço do atacante Douglas Coutinho dos últimos quatro jogos do Atlético no Brasileirão.
Uma lesão que, além de tirar o jogador dos gramados, dificulta uma possível transferência para o futebol europeu ainda nesta temporada.
“É ruim ele ficar de fora, ainda mais sem uma explicação oficial [do clube]. Os clubes que estão interessados em vê-lo em atividade não sabem porque ele não está jogando”, reclama o empresário do atleta, Taciano Pimenta.
O atacante sentiu dores na região da cintura na semana de preparação para o jogo com o Cruzeiro, no dia 4 de julho. Avaliado pelo departamento médico rubro-negro, teve o diagnóstico de fissura e recebeu um prazo mais extenso para voltar aos treinos: 30 dias.
“Eles [DM atleticano] acharam que em uma semana estaria liberado, mas, após chegarem os exames, identificaram a fratura e preferiram o tratamento convencional, mais demorado”, explica Pimenta.
Em princípio, ele voltaria a jogar bem em cima do fechamento da janela de transferências para a Europa, no fim de agosto. Situação que complicaria sua intenção de mostrar serviço e atrair o interesse de algum clube europeu.
O histórico recente, porém, não está do lado de Coutinho. Ele já esteve prestes a deixar o Atlético, mas as negociações não avançaram. Mesmo em atividade. No banco de reservas e machucado, espanta uma nova oportunidade de negócio. “Impacta né? Temos tentado fazer com que ele mantenha o foco. Sorte que tem uma cabeça boa, mas tudo isso mexeu com ele, com certeza”, completa Pimenta.
No final de 2014, o atacante rendeu 4,5 milhões de euros ao Atlético (cerca de R$ 16 milhões)– 70% dos direitos econômicos foram comprados pelo grupo de investimentos Doyen.
Só uma parte dos quase R$ 75 milhões que o clube faturou com negócios recentes, que envolvem Marcelo Cirino, Ederson, Nathan e Fernandão. Sem contar o zagueiro Rhodolfo, recém-transferido do Grêmio para o Besiktas, da Turquia, um negócio que deve colocar cerca de R$ 5 milhões nos cofres do clube.
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