Enquanto o time do interior comemora o gol de André Luiz, atleticanos conversam no gramado do Janguito| Foto: Felipe Rosa/ Tribuna
Jogadores do Toledo comemoram o gol de André Luis
Douglas Coutinho em disputa de bola com o volante Diogo
Douglas Coutinho teve mais uma atuação apagada
Dominic formou a dupla de ataque do Atlético com Douglas Coutinho
Bruno Furlan entrou no segundo tempo, mas não alterou o panorama do jogo
Petkovic fez o segundo jogo oficial no comando do time sub-23
Atlético e Toledo perfilados antes do início do jogo
Atlético voltou a mandar um jogo no Ecoestádio
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O sub-23 do Atlético deixou o gramado do Ecoestádio sob vaias ontem à noite, com apenas duas rodadas disputadas no Paranaense 2014. Pouco inspirado e com limitada variação tática, o time caiu na armadilha do Toledo, que marcou um gol cedo, se defendeu com eficiência e venceu por 1 a 0. O resultado deixa a equipe do treinador Dejan Petkovic no fundo da tabela, em 10º, com apenas um ponto.

Apesar de o Furacão ter a posse de bola na maior parte do duelo ontem, ela foi estéril. Passes errados, poucas finalizações corretas e, acima de tudo, a falta de uma mudança de postura após o gol de cabeça do volante André Luiz (15/1º), após levantamento na área. Motivos que irritaram os 1.488 torcedores que foram ao Barigui para a estreia em Curitiba.

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"Pecamos. Eles [torcida] estavam conosco durante 80 minutos e vão cobrar um pouco, como nós cobramos do banco. É uma coisa normal", falou Petkovic sobre as vaias vindas das arquibancadas. "Realmente tem de ficar chateado quando se domina o tempo todo", acrescentou o sérvio.

Só que mesmo com o volume de jogo citado por Pet, o Porco levou mais perigo à meta do Atlético do que o contrário. Quando finalizavam, os rubro-negros sempre estavam bem marcados. A velocidade esperada para um time de garotos também não estava lá. Faltou dinamismo. Mas o que mais pesou para o time foi não saber lidar com a pressão por estar atrás no placar.

"Foi o gol de bola parada que nos desestabilizou um pouco. Vamos trabalhar e acreditar em nós mesmos", discursou o volante Juninho, de 26 anos, mais experiente do plantel.

"A derrota não pode abalar ninguém. Estamos pegando ritmo de jogo ainda e tem muito campeonato pela frente", emendou o zagueiro Renato Chaves, três anos mais novo. Ao lado de Douglas Coutinho e Bruno Furlan, ele fazia parte do elenco principal no ano passado e tenta fazer o caminho de volta se destacando no Estadual.

Se bastou o empate com o Prudentópolis na estreia e a derrota na segunda rodada para os atletas citarem um "abalo emocional" nas entrevistas, o jovem grupo atleticano pode recuperar a autoestima a partir de sábado, contra o Operário, às 19h30, também no Ecoestádio, diante da torcida.

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"Cabeça para baixo de jeito nenhum. Temos três dias para concentrar e caprichar mais no último passe", lembrou Petkovic, que antes do início da competição prometeu o time entro os oito classificados à segunda fase. Para isso, é preciso mais. "Sábado temos obrigação de vencer", cravou o treinador, que espera ouvir aplausos ao invés de vaias daqui para frente.

Atlético 0x1 Toledo