O sub-23 do Atlético deixou o gramado do Ecoestádio sob vaias ontem à noite, com apenas duas rodadas disputadas no Paranaense 2014. Pouco inspirado e com limitada variação tática, o time caiu na armadilha do Toledo, que marcou um gol cedo, se defendeu com eficiência e venceu por 1 a 0. O resultado deixa a equipe do treinador Dejan Petkovic no fundo da tabela, em 10º, com apenas um ponto.
Apesar de o Furacão ter a posse de bola na maior parte do duelo ontem, ela foi estéril. Passes errados, poucas finalizações corretas e, acima de tudo, a falta de uma mudança de postura após o gol de cabeça do volante André Luiz (15/1º), após levantamento na área. Motivos que irritaram os 1.488 torcedores que foram ao Barigui para a estreia em Curitiba.
"Pecamos. Eles [torcida] estavam conosco durante 80 minutos e vão cobrar um pouco, como nós cobramos do banco. É uma coisa normal", falou Petkovic sobre as vaias vindas das arquibancadas. "Realmente tem de ficar chateado quando se domina o tempo todo", acrescentou o sérvio.
Só que mesmo com o volume de jogo citado por Pet, o Porco levou mais perigo à meta do Atlético do que o contrário. Quando finalizavam, os rubro-negros sempre estavam bem marcados. A velocidade esperada para um time de garotos também não estava lá. Faltou dinamismo. Mas o que mais pesou para o time foi não saber lidar com a pressão por estar atrás no placar.
"Foi o gol de bola parada que nos desestabilizou um pouco. Vamos trabalhar e acreditar em nós mesmos", discursou o volante Juninho, de 26 anos, mais experiente do plantel.
"A derrota não pode abalar ninguém. Estamos pegando ritmo de jogo ainda e tem muito campeonato pela frente", emendou o zagueiro Renato Chaves, três anos mais novo. Ao lado de Douglas Coutinho e Bruno Furlan, ele fazia parte do elenco principal no ano passado e tenta fazer o caminho de volta se destacando no Estadual.
Se bastou o empate com o Prudentópolis na estreia e a derrota na segunda rodada para os atletas citarem um "abalo emocional" nas entrevistas, o jovem grupo atleticano pode recuperar a autoestima a partir de sábado, contra o Operário, às 19h30, também no Ecoestádio, diante da torcida.
"Cabeça para baixo de jeito nenhum. Temos três dias para concentrar e caprichar mais no último passe", lembrou Petkovic, que antes do início da competição prometeu o time entro os oito classificados à segunda fase. Para isso, é preciso mais. "Sábado temos obrigação de vencer", cravou o treinador, que espera ouvir aplausos ao invés de vaias daqui para frente.
Atlético 0x1 Toledo
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano