Milton Mendes não poderá mais ser chamado de Cebolinha, apelido que recebeu dos jogadores do Atlético por causa do cabelo espetado. O técnico perdeu uma aposta para os atletas e teve o cabelo totalmente raspado após os 3 a 0 sobre o Goiás, neste domingo (30), na Arena.
“Foi uma aposta que eu fiz com os atletas. Se passássemos na primeira fase da Copa Sul-Americana e ganhássemos o jogo com o Goiás, eles poderiam raspar meu cabelo”, declarou o treinador ao site oficial do Rubro-Negro.
A vitória sobre os goianos, após quatro partidas sem triunfos no Nacional, representou um alívio para o treinador. Mendes vinha sofrendo pressão também por ter implantado um rodízio no elenco do Furacão.
Sistema para poupar os atletas que o treinador defendeu após o jogo. Entrou o Dellatorre, o Ewandro e o Matheus, todos entraram bem. Dellatorre e Ewandro estiveram na jogada do terceiro gol. Precisamos entender que quem está no banco tem potencial e precisa ser testado em momentos difíceis. Esperamos muito de todos os jogadores”, explicou.
O técnico justificou mais longamente a entrada de Dellatorre que, para ele, é um jogador com bom histórico que precisa recuperar a confiança. “Temos muita gente boa no banco, esperando uma oportunidade”, concluiu.
As críticas ao rodízio surgiram em virtude do revés para o Internacional, por 2 a 0. O técnico optou por sacar Eduardo, Marcos Guilherme e Walter do time titular -- os dois últimos entraram ao longo do jogo - e o Furacão foi facilmente dominado pelo Colorado.
Para o próximo jogo, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, na quarta-feira (2), às 21 horas, Mendes tem problemas para resolver. Otávio tomou o terceiro cartão amarelo e irá para a seleção brasileira olímpica, Eduardo saiu de campo machucado e está vetado pelo departamento médico. Além deles, o zagueiro Cleberson permanecem em tratamento no departamento médico.