Há cinco rodadas sem vencer no Brasileiro – e agora quase tão perto da zona de rebaixamento quanto do G4–, o Atlético de Milton Mendes vive seu momento de maior pressão na temporada. Ainda no vestiário do Couto Pereira, após a derrota por 2 a 0 para o Coritiba no clássico desse domingo (20), o treinador foi cobrado por uma comitiva de diretores do clube.
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Em um rara entrevista à imprensa, Mendes evitou falar em risco de perder o emprego. Perguntado sobre o assunto, reiterou as dificuldades que encontrou ao assumir o time, no fim de abril.
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“Você sabe que o nosso trabalho é feito em coisas concretas. A gente trabalha de dentro para fora. Não podemos nos esquecer de como a equipe estava quando chegamos”, falou o treinador, que levou o elenco que disputou o Torneio da Morte do Paranaense a pleitear, por várias rodadas, uma vaga à Libertadores.
“Sou altamente equilibrado. Sei do trabalho que estou fazendo, das coisas que são feitas, das dificuldades que temos”, disse. “Sou do Atlético até quando eles quiserem”, emendou.
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Números ruins
O Atlético terminou o primeiro turno do Brasileirão com aproveitamento de 52,6%, em oitavo lugar. Agora, no segundo turno, o time tem 33,3% de aproveitamento, média de equipe que luta para não cair. “Temos mais posse de bola sempre, mais movimentação. É a equipe que mais cria. No começo do trabalho, as bolas estavam entrando. Quando as coisas vão afunilando, aí quem tem fósforo tem que pôr para queimar. Nossa equipe é imatura, nova. Temos que ter cuidado com nossos jogadores novos”, afirmou.
O treinador atleticano ponderou a sequência ruim do time, mas admitiu que o time está longe do melhor que pode apresentar. “Estamos mesmo longe do ideal. Estamos a seis pontos do G4 e sete da ZR. Mas como somos grandes, pensamos sempre para cima”, destacou. Coritiba vence o clássico contra o Atlético
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