O advogado Henrique Gaede será um dos cabeças da chapa de oposição que tentará assumir o comando do Atlético a partir de 2016. A dúvida que ainda persiste, no entanto, é sobre qual cargo ele ocupará. Um grande atleticano, tido como “nome surpresa”, foi convidado para assumir a disputa do Conselho Administrativo. Se ele aceitar, Gaede ficaria no Deliberativo.
“Meu nome seria inicialmente para o Conselho Deliberativo, um órgão de representação política e institucional. Queremos propor uma reforma estatutária e temos que ter pessoas chaves, que possam usar de sua vocação, para ajudar na reconstrução do Atlético”, explicou.
Sobre o candidato surpresa, Gaede garante que seria um atleticano para unir as correntes de oposição. “É um [nome] peso-pesadíssimo. O nome que vai agregar experiência e unir o Atlético. Não existe, que eu saiba, nenhuma resistência ao nome dele”, contou.
Um dos cogitados foi Marcos Coelho, presidente do clube em 2001, ano da maior conquista do Furacão, o título do Brasileiro. “Seria um ótimo nome, mas está morando fora do Brasil e ficaria difícil. Mas faz parte do nosso grupo, está participando de algumas decisões e tem influência nas indicações”, despistou Gaede.
Assim que o convidado aceitar, o nome será colocado aos demais grupos oposicionistas para fechar a coalizão dos insatisfeitos com o “jeito Petraglia” de administrar o clube. O atual presidente negou a intenção de ser candidato e pode indicar um substituto, ou mesmo mudar de ideia e mergulhar na disputa.
Gaede rebate Petraglia
Um dos representantes da oposição, Gaede rebateu as acusações feitas pelo presidente Petraglia nesta quinta-feira (1º). Em sua conta pessoal no Twitter, ele criticou o que chamou de oposição oportunista.
Sem citar nomes, afirmou que os opositores e a torcida Os Fanáticos viraram “viúvas do MM (Milton Mendes, ex-técnico demitido na última segunda-feira)”. Gaede respondeu. “Não me senti atingido. Se ele se referiu a nós, se referiu muito mal, pois não temos nada a ver com o assunto que ele citou. Não quero entrar nessa onda de política até o time alcançar os 47 pontos”, afirmou.
Petraglia acusou também a oposição de criar factóides, como o suposto interesse do Furacão no veterano atacante Marcelinho Paraíba. “Em sequência os mesmos criam factóides de forma nojenta para fofocas e futricas! Agora que o CAP irá contratar o Marcelinho Paraíba!”.
Para Gaede, como são vários os grupos opositores, Petraglia precisaria dizer para quem é o recado. Sobre a demissão de Milton Mendes, mencionada pelo presidente, o opositor disse que o próprio Petraglia dá margens para as mais variadas interpretações do caso.
“Ninguém pode explicar a demissão do treinador mais do que ele. Ele mesmo dá margem para fofocas. Se a diretoria fosse clara, com a torcida e com a imprensa, tudo estaria resolvido e aceitaríamos a decisão. Se foram outros motivos, que não os técnicos, de baixo rendimento, ele tem que explicar”, completou.
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