O diretor de futebol do Atlético, Sandro Orlandelli criticou o comportamento do atacante equatoriano Guerrón no clube. O jogador está envolvido em uma negociação para deixar o clube.
"Há uma negociação. O discurso [dele] pode ser bonito, mas atitudes dizem muito sobre o que ele quer. Nós queremos jogadores que queiram vencer pelo Atlético", afirmou o dirigente em entrevista à Rádio 98 FM, na noite desta quarta-feira (13).
Guerrón é o vice-artilheiro do Atlético na temporada, com 12 gols, sendo sete na Copa do Brasil e cinco no Paranaense. Só Bruno Mineiro, que atuou em mais partidas, marcou mais: 15 vezes.
Ele ficou fora da equipe durante todo o primeiro turno do Estadual. No 2º turno e na Copa do Brasil, o equatoriano foi destaque, mas ficou marcado pelo pênalti decisivo perdido no Atletiba da final. A última vez que entrou em campo foi na derrota para o Palmeiras por 2 a 0, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Petraglia barrou Morro
Orlandelli também confirmou que a não utilização de Morro García foi um pedido de Mario Celso Petraglia "Sim, a decisão veio do presidente. Ele não me disse qual o motivo, mas ele deve ter suas razões", contou.
Na terça-feira, Omar Garate, auxiliar de Carrasco, afirmou inclusive que Morro está em ótima forma física e que participa normalmente dos treinamentos.
Paulo Baier como Dennis Bergkamp e Robert Pires
Perguntado sobre se a decisão de poupar Paulo Baier de partidas fora de casa e de sequência de jogos vinha apenas de Carrasco, Orlandelli declarou que foi uma decisão em conjunto entre jogador, direção e comissão técnica, tendo como base o que é feito na Europa. O diretor de futebol citou inclusive dois casos do Arsenal, clube em que trabalhou anteriormente.
"Na Europa é comum fazer isso. Na idade dele, não tem como jogar sábado e depois na terça. O importante é ele não se lesionar, pois a recuperação é mais complicada. Na minha passagem pelo Arsenal, dois casos foram parecidos: o do [meia holandês] Dennis Bergkamp e do [meia francês] Robert Pires [este ainda atuando no futebol indiano]. Na idade do Paulo Baier, é mais demorada a recuperação das microrupturas que dão sempre depois de cada partida. Não podemos arriscar", explicou.
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