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Em entrevista à Rádio 98 FM, na noite desta quarta-feira (13), o diretor de futebol do Atlético, Sandro Orlandelli, revelou que as improvisações de Juan Ramón Carrasco, várias consideradas desnecessárias, foram fundamentais para a demissão do técnico, divulgada na manhã de terça-feira (12). Ricardo Drubsckyfoi contratado como substituto.

"Parte da filosofia do clube é ter as posições definidas e só trocar em exceções. Houve alguns exageros, mas não foi maldade [dele]. Talvez foram situações que ele usou em outros países, mas que aqui ficaram comprometedoras. Não era o caso de colocar um zagueiro como atacante. No intervalo daquele jogo, falei que estávamos com um bom resultado, estava controlado", contou Orlandelli, lembrando da utilização de Manoel no setor ofensivo em uma partida do Estadual.

A postura da equipe em campo também não vinha agradando os dirigentes. "Ele é do tipo que automatiza as situações de jogo. Porém, o jogador brasileiro tende a ter outro jeito [não tão fixo] e isso não estava funcionando, assim como a compactação da equipe fora de casa, pois há um jeito de se jogar diferente aqui no Brasil", explicou.

Orlandelli contou também que houve sim uma interferência da diretoria na definição da tática da equipe para partidas fora de casa, confirmando o que Omar Garate, auxiliar de Carrasco, disse à Gazeta do Povo na terça-feira. Tal decisão, de acordo com o diretor de futebol, teria sido tomada em conjunto com o treinador e os jogadores.

"Dentro de minha função, eu tenho de conversar sobre isso. O Carrasco é um ótimo profissional e uma ótima pessoa. Nós fizemos algumas reuniões para mudar nosso estilo fora de casa, pois não estávamos conseguindo jogar daquela maneira. O presidente [Mario Celso] Petraglia só passou a participar dos encontros quando solicitei", disse.

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