Apesar da alegria de o Atlético conquistar a vaga para a pré-Libertadores em 2014, após a vitória de 5 a 1 sobre o Vasco, o presidente Mário Celso Petraglia demonstrou profunda revolta contra os torcedores que protagonizaram a briga na Arena Joinville, que deixou quatro torcedores feridos - três seguiam internados até as 22 horas de domingo. O confronto paralisou a partida por mais de uma hora e ficou ameaçada de ser concluída.
Segundo o dirigente, as torcidas organizadas são um problema a ser resolvido, e diz que se precisar delas para fazer futebol, "é melhor voltar para casa".
"Temos que pensar definitivamente no problema da nossa torcida, que nos tirou da Vila Capanema [em função da briga no Atletiba, em outubro]. São um calo no nosso pé que está doendo e temos que extirpar", disse o presidente à rádio oficial do clube. "Não são torcedores, são vândalos. Isso me entristeceu muito nesse dia maravilhoso", emendou.
A confusão ocorreu no primeiro tempo da partida, quando membros da torcida vascaína invadiram o setor da torcida atleticana. A arbitragem foi obrigada a paralisar o jogo, deixando em suspenso se continuaria ou não. Nesse período, os três torcedores feridos foram levados a um hospital de Joinville para atendimento. A decisão foi tomada após deliberações do árbitro Ricardo Marques Ribeiro e discussões de dirigentes dos dois clubes.
O mandatário ainda disse que o futebol continuar presenciando cenas como as vistas neste domingo, ele prefere parar de trabalhar com o esporte. "Se for precisar para fazer futebol e ver isso, prefiro não me expor mais", completou Petraglia.
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