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Para Petraglia, com a grafia “Athletico” Furacão ficaria mais original. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Para Petraglia, com a grafia “Athletico” Furacão ficaria mais original.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Uma das primeiras tarefas do Conselho Deliberativo do Atlético em 2016 deve ser a votação para mudar o nome do clube. A ideia é de voltar à origem da fundação em 1924, com a grafia da época: Club Athletico Paranaense, ao invés de Clube Atlético Paranaense. Ou seja, o “Clube” ganharia a grafia inglesa “Club” e o “Atlético” passaria a ser “Athletico”, com um H entre o T e o L.

A proposta conta com o apoio do ex-presidente e atual presidente do Deliberativo, Mario Celso Petraglia, que justifica que essa seria uma maneira de diferenciar o clube dos outros Atléticos, como o Mineiro. A sugestão também contaria com apoio do presidente Luis Sallim Emed.

“Seríamos um Athletico autêntico! Quem sabe fazemos uma enquete com a torcida toda!”, publicou o cartola no Twitter, em resposta ao atual vice-presidente Roberto Bonnet, que levou a questão à mídia social. “Hoje surgiu uma questão: por que ao invés de Atlético não voltamos às nossas origens de ATHLETICO? Nos tornaria diferente dos outros...”, postou Bonnet.

Essa não seria a primeira mudança significativa na identidade do Furacão. Nos anos 80, o clube trocou as listras horizontais por verticais na camisa. Em 1997, o Atlético mudou o distintivo: ao invés do escudo triangular, o Rubro- Negro passou a empunhar o símbolo de forma redonda. Na época, o clube também abandonou o CAP estilizado na camisa e adotou o escudo.

Porém, uma das mudanças gerou polêmica. Esse ano, a diretoria do clube deixou de tratar a Arena da Baixada pelo nome Joaquim Américo - cartola que adquiriu o terreno para a construção do estádio - e passou a chamá-la de Estádio Atlético Paranaense ou CAP Stadium em seu site oficial.

Essa não foi a primeira vez que o Atlético muda o nome de seu estádio. Em 2005, o clube fechou acordo de naming rights - cessão do nome para um patrocinador - da Arena com a fabricante sul-coreana de celulares Kyocera. Foram três anos em que o estádio se chamou Kyocera Arena. Nesse período, o time jogou a Libertadores com o nome da Arena cedido à empresa sul-coreana.

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