O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, prometeu que irá tomar as “medidas cabíveis e cobrar os responsáveis” pelo corte de energia da Arena da Baixada feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). O estádio rubro-negro ficou sem luz por 26 horas. De acordo com a manifestação do cartola em sua conta pessoal no Twitter, o desligamento da luz foi “indevido”.
“O corte da energia foi indevido, o CAP como acordado pagou, mesmo assim cortaram, vamos tomar as medidas cabíveis e cobrar os responsáveis!”, escreveu Mario Celso Petraglia, no final da noite.
A Copel cortou a energia do estádio atleticano na tarde de segunda-feira (31/8), por volta das 15 horas, alegando falta de pagamentos. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o sistema seria religado “tão logo seja oficializado um acordo para quitação de todos os débitos”.
A situação foi normalizada às 17h30 desta terça-feira (1º), também segundo a assessoria de imprensa da Copel. O corte se restringiu ao estádio, não atingiu o setor administrativo, porque o clube utiliza dois medidores de energia diferentes.
REDE SOCIAL: confira os tweets publicados por Petraglia
O valor da dívida mencionada pela Copel não foi informado. Mario Celso Petraglia também não tratou de números.
O dirigente falou também do plano do clube e da Copel para a instalação de painéis de captação de energia solar na Arena. Costurado durante a reforma para a Copa do Mundo, o projeto acabou não sendo realizado.
“Gastamos R$ 6,8 milhões para reforçar a cobertura a pedido da Copel para instalarmos uma usina solar, a fundo perdido, da Aneel, perdemos o projeto! O Atletiba na diretoria da Copel foi mais forte e os R$ 32 milhões conseguidos foram abandonados! Agora não querem reconhecer nossos gastos!”, afirmou Petraglia.
O cartola do Rubro-Negro iniciou o discurso no Twitter tratando do legado da Copa do Mundo de 2014. “O legado da Copa 2014 foi espetacular para Curitiba, fomos a sede mais bem avaliada pela FIFA! Aqui não tivemos o cartel das empreiteiras!”, escreveu.
Em seguida, o dirigente voltou a atacar a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná, reclamando de repasses do acordo tripartite que financiou a Arena que não teriam sido feitos pelo poder público, na casa de R$ 60 milhões. O montante final do Joaquim Américo alcançou R$ 345 milhões.
“Com justificativas da crise política e financeira do Estado e da PMC [prefeitura municipal de Curitiba] os valores dos custos finais das obras não foram repassados ao CAP! Estamos administrando desde 8/14 o “furo” de caixa de R$ 40 milhões!”, disse Petraglia.
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