O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, fez um pedido para a torcida atleticana nesta reta final de Brasileirão: que tenha muita fé para ajudar o clube a escapar do rebaixamento. Há oito rodadas sem vencer, o Furacão tem 39 pontos e tem seis pontos de vantagem para o rival Coritiba, que abre a área da degola.
Número ‘mágico’ para escapar da degola caiu . Veja como isso afeta a dupla Atletiba
Leia a matéria completa“Neste finalzinho, que tenham muita fé, que nos ajudem. Começamos bem, criamos uma gordura que já queimamos neste segundo turno. Felizmente, precisamos de poucos pontos para sair desta situação”, pediu Petraglia na noite desta segunda-feira (19), na estreia do programa Atletiba da Massa, na Rádio Massa.
Segundo o matemático Tristão Garcia, o Furacão precisa somar mais sete pontos nas sete rodadas finais para alcançar o ‘número mágico’ de 46 pontos e escapar do descenso.
O cartola rubro-negro também aproveitou para comentar a goleada por 4 a 1 sofrida para o líder Corinthians, no último domingo (18), na Baixada, que ele próprio definiu como um ‘chocolate’. Para o cartola atleticano, entretanto, os torcedores rubro-negros já deveriam ter ido para o estádio preparados para a situação, devido à reconhecida superioridade do Timão.
“O Corinthians veio aqui e nos deu um chocolate. Foi lamentável. O time deles é infinitamente mais bem preparado. Temos de reconhecer. Mas o torcedor não vai ao estádio para se entreter, vai para ganhar, mesmo quando se trata de um adversário reconhecidamente melhor”, prosseguiu Petraglia, que revelou que participará das eleições do clube em dezembro, mas que não será candidato à presidência.
Por fim, o mandatário justificou por que 2015 não foi o ‘ano do futebol’ no Furacão, como ele próprio havia prometido no início da temporada. Para Petraglia, o buraco de caixa deixado pelas obras da Baixada para a Copa do Mundo de 2014 impossibilitou o clube de fazer qualquer investimento mais robusto em campo.
“Infelizmente, nosso orçamento explodiu, está tudo esclarecido nas dificuldades desses anos todos. Como você vai investir em futebol em um ano em que tem uma fila de oficiais de justiça esperando para cobrar de você, penhorando receitas, querendo receber de qualquer maneira”, disse Petraglia que, porém, reconheceu o direito dos fornecedores de materiais em cobrar o serviço prestado para as obras do estádio.
“Eles cobram com todo o direito, os fornecedores fizeram a sua parte, os materiais fornecidos foram utilizados e não tivemos condições de pagá-los. Nosso projeto atrasou, pensávamos que esse ano fosse ser mais tranquilo no futebol”, encerra o presidente.
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