Se por um lado a chapa CAP Gigante não prometeu nada especificamente sobre o futebol para o próximo quadriênio no Atlético, por outro Mario Celso Petraglia, atual presidente e candidato ao conselho deliberativo na eleição de 12 de dezembro, reconheceu que 2015 não foi “o ano do futebol”. Nesta segunda-feira o grupo de situação finalmente se lançou para a disputa eleitoral atleticana.
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A promessa feita no ano passado, após a conclusão da Arena da Baixada, acabou adiada pelos resultados práticos em campo. Em seu discurso, Petraglia traçou uma linha do tempo de sua gestão, exaltou o bom ano de 2013, com o vice da Copa do Brasil e o 3.º lugar do Brasileiro, mas lamentou o fracasso do time na Copa Libertadores da América de 2014.
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Leia a matéria completa“Infelizmente também erramos e errar é humano. Às vezes você pensa que está fazendo o melhor, mas na hora da decisão os resultados não saem como gostaríamos. Por isso não fomos bem na Libertadores”, lamentou Petraglia.
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Após exaltar as conquistas patrimoniais do time e alguns avanços que julgou importante, Petraglia voltou a lamentar que os resultados do futebol não foram os esperados. “Tudo fizemos, mas poderia ser mais, deveria ter sido mais. Gostaríamos que estivéssemos fotografando algumas taças do time principal. Ganhamos muitas, mas em torneios fora de casa e dos times da formação”, afirmou.
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Sem nenhum título em competições oficiais no Brasil, o presidente usou as conquistas das categorias de base como alento, destacando os jogadores que ganham espaço no time principal. “Das equipes de formação foram praticamente todos os troféus. Mas isso não levamos em consideração, pois a grande vitória das nossas equipes da base, é a quantidade de meninos que no fim do ano mudam de categoria. Não adianta ganharmos campeonatos e no final do ano não subir nenhum jogador”, disse.
Ainda durante seu discurso, voltou a citar Marcos Guilherme como principal revelação do time, afirmando que ele tem o DNA do Atlético, e falou também daqueles jogadores resgatados pela administração, como Ederson, Marcelo e Manoel, os dois primeiros emprestados e esquecidos, e o terceiro que seria vendido por preços muito baixos.
O candidato ao conselho administrativo, Luiz Sallim Emed, pouco falou de futebol propriamente dito em seu discurso. Citou inúmeros projetos que convergiriam para um futebol mais forte, mas deixou vago o discurso diretamente ligado à bola. Ele confirmou apenas que o time principal disputará o Paranaense de 2016 e se dedicará à Primeira Liga a partir de 2017, retornando o sub-23 para a disputa do Estadual.