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Para erguer a Arena no padrão Fifa, o Atlético contou com desapropriações que precisam ser reembolsadas ao município. | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Para erguer a Arena no padrão Fifa, o Atlético contou com desapropriações que precisam ser reembolsadas ao município.| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba pretende apresentar até sexta-feira (21) uma relação de imóveis para permuta referente à contrapartida do Atlético pelo aporte de dinheiro público na reforma da Arena. A medida foi discutida na manhã desta quarta-feira (19) com representantes da Comissão da Copa do Tribunal de Conta do Paraná (TC-PR), que entregará em dezembro o último relatório de acompanhamento da obra. Até o momento, o Atlético indicou apenas dois imóveis e o prazo expira em dezembro.

"Alguns imóveis nos interessam e vamos apresentar ao clube. Está faltando um parecer jurídico e queremos definir isso até sexta", explicou o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, após a reunião com integrantes do TC.

Também houve questionamento sobre outras contrapartidas do clube, como escolinhas de futebol, espaço para receber visitantes com a inclusão da Arena na Linha Turismo e a cessão de parte do ainda inacabado centro de imprensa para instalação de estruturas da prefeitura, como a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ).

"Falaram exatamente sobre isso, porque estava definido que deveríamos começar a utilizar o espaço após a Copa e ainda não está pronto. Mas o prazo é de cinco anos, então contará a partir de quanto começarmos a usar, não havendo prejuízo", justificou Cordeiro.

Os técnicos do TC ainda aguardam esclarecimento sobre o pregão das estruturas temporárias adquiridas pelo município para uso durante o Mundial 2014 e cujo dinheiro da venda deverá voltar aos cofres públicos.

Outro questionamento da comissão se refere ao montante já comercializado de potencial construtivo.

"Até agora foram vendidas as cotas referente ao primeiro empréstimo ao Atlético de R$ 30 milhões. A última atualização, do dia 14 de novembro, registrou a venda de R$ 20.805.963, com arrecadação de R$ 16.067.885, pois algumas cotas foram parcelas. Só após o térmico deste lote serão colocados outros à venda", explicou o secretário. A comissão pediu acesso também às leis e decretos regulatórios de 2010 e 2012 que trataram sobre a concessão do potencial.

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