Juan Ramón Carrasco vive um dilema pessoal. Ele reconhece que o Atlético rende melhor no esquema com três atacantes, o preferido do treinador, mas nos jogos como visitante, em nome da marcação, ele tem optado pelo tradicional 4-4-2, trocando um avante por mais um marcador no meio de campo. O problema é que o Rubro-Negro não vem se dando bem quando usa o sistema, como ficou provado nas derrotas recentes para o Boa, em Minas Gerais, e ante o CRB, sábado, em Maceió. Mudanças e falta de resultados que aumentaram consideravelmente a pressão em torno do uruguaio. "Não há dúvidas de que houve mais opções com três atacantes [quando ele mexeu na formação contra o CRB]", reconheceu Carrasco.

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O treinador defende que, para jogar com quatro meias, é necessário que o time compense a falta de um atacante com velocidade no toque de bola. "Temos de ser malandros, espertos para saber trocar os jogadores no momento certo", emendou, dando a entender que sábado, na partida ante o Goiás, em Paranaguá, deve voltar a linha de três homens ofensivos.

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