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Como serão pagos os ⅔ finais da Arena? Processo segue suspenso. | Antônio More/Gazeta do Povo
Como serão pagos os ⅔ finais da Arena? Processo segue suspenso.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O processo movido pelo governo do estado contra o Atlético, que pede o pagamento da dívida de R$ 226 milhões ou a penhora da Arena da Baixada e do CT do Caju, e foi suspenso no começo do mês, teve a suspensão prorrogada por mais 20 dias a partir de terça-feira (27). As duas partes tentam entrar em um acordo. A gestão Beto Richa, inclusive, admite um aporte maior de dinheiro como compensação para levantar o estádio dentro do padrão Fifa.

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“Existe essa possibilidade de acordo, por isso teve essa extensão no prazo. Caso não ocorra um entendimento, o Atlético apresentará a sua defesa”, explica o advogado do clube, Luiz Fernando Pereira.

OPINIÃO: Sem dinheiro público no estádio

Tem chance, inclusive, do processo ser extinto. O fato do governo estadual ter admitido se responsabilizar por um terço do valor final da Arena, de R$ 346 milhões, e não só do orçamento inicial, de R$ 184 milhões, como defende o clube, pode gerar a extinção do objeto de litígio entre as partes.

“Com certeza isso foi um passo importante na busca de um entendimento”, admite Pereira, sem entrar em detalhes sobre o andamento processual.

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O resultado final, no entanto, envolve algum aceno por parte da prefeitura, outra parte envolvida na questão. Mas o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, não parece disposto a ceder. Ele já rebateu as cobranças feitas para que siga a postura do governador e repasse mais dinheiro do município para o financiamento da reforma da praça esportiva.

Durante a derrota do Atlético para o Corinthians (18/10), faixas pedindo para que a prefeitura “cumpra seu compromisso” foram estendidas no estádio rubro-negro.

O Atlético publicou uma nota no seu site nessa terça-feira (27) garantindo que o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, não está pedindo mais dinheiro público. O clube afirma que a prefeitura está com uma leitura “aparentemente equivocada” do convênio tripartite, que divide o valor da reforma da arena igualmente entre clube, estado e cidade. Para o mandatário rubro-negro não é correto cobrar do poder público dois terços do valor específico de R$ 184 milhões, mas de R$ 346 milhões.

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