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O repórter fotógrafo Heuler Andrey e a repórter Daiane Cordeiro tiveram seus equipamentos roubados dentro da sala de imprensa da Vila Capanema na primeira partida final da Copa do Brasil, no empate em 1 a 1 entre Atlético e Flamengo. O furto ocorreu antes do jogo, nesta quarta-feira (20). Ambos prestaram queixa na delegacia móvel da Polícia Civil no estádio e será instaurado inquérito para a investigação.

O caso mais grave foi do fotógrafo, que teve todo o equipamento pessoal roubado, avaliado em cerca de R$ 100 mil. Para poder trabalhar no jogo, Andrey teve de pegar uma câmera e uma lente emprestada. "Mas não consegui transmitir o material para as agências de notícias, com quem eu tinha me comprometido, porque não tinha um notebook", lamenta, ainda sem saber como fará nos próximos dias para seguir trabalhando.

Já Daiane Cordeiro, repórter da ÓTV, teve uma câmera de aproximadamente R$ 2.800 e mais duas baterias furtadas. O equipamento era de propriedade da própria profissional. "Eu deixei na sala de imprensa, fui até o campo pegar uma fita, não falei com ninguém, e quando voltei não estava mais lá", conta.

Segundo o delegado Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), foi instaurado inquérito e a Polícia Civil irá verificar se alguma ação do ladrão foi registrada nas câmeras do estádio. "Essa é uma ocorrência ímpar. Em 10 anos que trabalho com futebol nunca tinha visto isso", admite Galvão.

Outros casos

Além dos dois furtos dos jornalistas, a Demafe registrou também dois arrombamentos de carros nas cercanias da Vila Capanema. Além disso, um torcedor do Flamengo teve que assinar um termo circunstanciado por ter desacatado um policial militar.

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