Vagner Mancini tirou o Atlético da zona de rebaixamento e levou o time até a terceira colocação do Brasileiro| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Artilheiro fica

Artilheiro do Brasileiro com 12 gols, o atacante Éderson, 24 anos, renovou contrato com o Atlético. O vínculo do jogador, que terminava em dezembro de 2015, agora se estenderá até o último mês de 2016. Ele ganhou um aumento salarial. "Agora ele se compromete ainda mais com o Atlético", revelou o procurador do atleta, Alexandre Rocha Loures.

20 mil sócios

A diretoria rubro-negra anunciou ontem que o clube ultrapassou a marca de 20 mil sócios, mesmo com a Arena da Baixada em reforma para a Copa do Mundo de 2014. A meta do clube é chegar a 30 mil associados até o fim deste ano. De acordo com a previsão inicial, o Atlético quer entregar a Baixada pronta em dezembro.

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Longa pré-temporada, manutenção da base, contratação de reforços pontuais, a chegada do técnico Vagner Mancini e, consequentemente, a confiança com os bons resultados. Esses são os ingredientes do sucesso do Atlético segundo treinadores que enfrentaram o Furacão nesta Série A.

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Há dez rodadas sem perder e em 3.º lugar no Brasileiro com 30 pontos, o Rubro-Negro vem roubando a cena. Há quem credencie, como Marcelo Oliveira, técnico do líder do Cruzeiro (34 pontos), o Rubro-Negro como candidato ao título nacional.

"O bom desempenho se deve ao trabalho do [Vagner] Mancini e o fato do time não ter disputado o Paranaense, o que deu uma base física importante", disse Oliveira, lembrando que o Cruzeiro já fez mais de 40 jogos na temporada – o Atlético jogou 24 partidas oficiais. "Não conheço o elenco, mas pelo que está jogando hoje pode brigar pelo título, o time está muito redondo", acrescentou.

O técnico Jorginho, que comanda o lanterna Náutico e passou recentemente pelo CT do Caju, também destacou a pré-temporada rubro-negra. Ele, porém, faz ressalvas. "Foi uma preparação longa, talvez em excesso. Se não fosse tão grande o time teria ido bem desde o começo do campeonato", disse. "O Atlético manteve uma base do ano passado e contratou os jogadores certos para as posições que precisava. Montou-se um time com atletas velozes, que deram liga. O time não depende de um atleta somente", lembrou.

O resultado da longa pré-temporada pode ser visto nos gols marcados pelo Furacão. Das 32 bolas na rede do segundo melhor ataque da competição, 10 delas (31,8%) ocorreram nos últimos 15 minutos dos jogos. Éderson, artilheiro do Brasileiro com 12 gols, fez 10 deles no segundo tempo, sendo 5 nos minutos finais.

"O Éderson antes [de ser titular] jogava 15 minutos e já fazia um gol por partida. Está com uma estrela grande", elogiou o técnico do Criciúma, Sílvio Criciúma, acrescentando mais um ingrediente à fórmula de sucesso atleticana. "Com a chegada do Mancini o time melhorou e os jogadores foram ganhando confiança, com uma vitória levando à outra", emendou.

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Já Caio Júnior, demitido no domingo pelo Vitória, lembra da importância do sistema defensivo do Furacão, liderado pelo zagueiro Manoel. "Quando ganhamos deles antes da Copa das Confederações [3 a 2, em junho], elogiei a velocidade do Atlético e por ser uma equipe moderna, mas que precisava ajustar a parte defensiva. Acho que foi isso que aconteceu."