Foi com frio na barriga, ansiedade e atuação de destaque que o goleiro Rodolfo ressurgiu nos gramados neste sábado (18), no empate em 0 a 0 do Atlético com o Prudentópolis na largada do Campeonato Paranaense. O jogador de 22 anos deu a volta por cima e após 589 dias de tratamento e suspensão por doping por consumo de cocaína.
"Eu passei o dia inteiro [sábado] com frio na barriga, o mesmo da minha estreia aos 17 anos. Estou muito satisfeito pelo que fiz dentro de campo", contou o jogador. Rodolfo não atuava desde o dia 9 de junho de 2012, na derrota por 2 a 0 para o CRB na Série B do Brasileiro, quando flagrado no antidoping. De lá para cá, contou com o apoio da família e do próprio clube para dar a volta por cima, vencer a dependência química. Agora, quer servir de exemplo e motivação para outras pessoas que passam por problemas semelhantes. "Agradeço ao Atlético, à minha família. Encontrei força onde não tinha e agora quero servir de exemplo. O que fiz no passado foi muito errado, tirei lições das coisas boas e das ruins, quero servir de exemplo e ajudar muita gente", disse. "Não posso esquecer o passado, mas hoje quero fazer tudo de bom para modificar o meu futuro", completou o goleiro. O apoio veio também do técnico Petkovic, que deu a ele a missão de ser o capitão do time. "O garoto é quem tem mais experiência e merece uma segunda chance. Esteve muito bem, está de parabéns", resumiu o técnico, satisfeito com as boas defesas do goleiro que garantiram o empate e o ponto na estreia na função de treinador. Sobre a largada no Estadual, Rodolfo avaliou como positiva e aposta na melhora do time como um todo no decorrer da competição. "Daqui para frente vai ser melhor, vamos sair vitoriosos", projetou.
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